Foto: educar.wordpress.com/2006/10/page/3/
Já perceberam como todos têm algum medo? Medo de bichos, de pessoas, de amar, de viver, de andar de bicicleta, medo de qualquer coisa. Não importa a categoria nem o tamanho, todos têm algum medo.
Acredito que deva haver algum motivo para a existência desse sentimento. Nada existe por acaso, e o medo não pode ser diferente. Momentaneamente, meu maior medo é não conseguir terminar de escrever este texto sem repetir a palavra "medo" mais de 264.325 vezes...
É claro que nem sempre conseguimos vencer todos os desafios que a vida nos impõe, seja por não estarmos totalmente preparados ou por não termos em mãos um bom dicionário de sinônimos, mas isso é outra história.
Exemplificando. Quem não sente um arrepio só de pensar em ir ao dentista? Ainda que seja um sentimento capaz de atingir a todas as pessoas, indistintamente, cada indivíduo potencializa seu medo de forma diferente, não é mesmo Dra. Pricila?
Nesse passo, um indivíduo que morre de medo de dentista, ao pensar em um, já imagina um profissional mal intencionado, com uma certa tendência ao sadismo. Dirige-se ao dentista como se estivesse atravessando o corredor da morte, como se estivesse repousando sua cabeça sob a lâmina de uma afiada guilhotina, o que me parece um tanto quanto razoável.
Exageros à parte, esse não é o grande problema. O problema maior se dá quando o indivíduo deixa de enfrentar seus temores, a ponto de deixar seus dentes à mercê da sorte, in casu, das cáries. Cumpre lembrar que, em que pese ser um exemplo fútil, ilustra bem os danos que esse sentimento é capaz de nos proporcionar.
Você já se imaginou sem medos? Certa vez, li em algum lugar (ou assisti em um filme, agora não me recordo) que uma pessoa corajosa não é aquela em que o medo se faz ausente, mas assim aquela que o enfrenta; aquela que luta contra seus medos com toda sua força, independentemente do resultado final.
Puxa, seria ótimo não ter medo de nada. Mas, se pensarmos bem, ele existe como um certo moderador, ou melhor, como um certo mecanismo de defesa, às vezes, pertinente, às vezes, não.
Em tese, é bem simples: basta perguntar a si mesmo quantas vezes você já se safou de alguma situação constrangedora apenas por ter medo de algo. Porém (sempre existe um porém), a recíproca é verdadeira, já que diversas vezes acabamos por nos prejudicar em virtude de um temor qualquer.
A conclusão mais apropriada, portanto, é que, embora o medo seja chato, às vezes se faz necessário. Ora, todos devemos aceitar nossos medos, contudo não podemos permitir que eles tomem conta de nossas vidas.
Em um discurso utópico e literário, seria fácil aconselhá-los a baterem de frente com seus maiores temores. No entanto, de volta a vida real, nada resta dizer senão que devemos respeitar nossos medos, dando-lhes a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, os desafiaremos em uma batalha sem volta - o que nos beneficiará, ou não.
Já perceberam como todos têm algum medo? Medo de bichos, de pessoas, de amar, de viver, de andar de bicicleta, medo de qualquer coisa. Não importa a categoria nem o tamanho, todos têm algum medo.
Acredito que deva haver algum motivo para a existência desse sentimento. Nada existe por acaso, e o medo não pode ser diferente. Momentaneamente, meu maior medo é não conseguir terminar de escrever este texto sem repetir a palavra "medo" mais de 264.325 vezes...
É claro que nem sempre conseguimos vencer todos os desafios que a vida nos impõe, seja por não estarmos totalmente preparados ou por não termos em mãos um bom dicionário de sinônimos, mas isso é outra história.
Exemplificando. Quem não sente um arrepio só de pensar em ir ao dentista? Ainda que seja um sentimento capaz de atingir a todas as pessoas, indistintamente, cada indivíduo potencializa seu medo de forma diferente, não é mesmo Dra. Pricila?
Nesse passo, um indivíduo que morre de medo de dentista, ao pensar em um, já imagina um profissional mal intencionado, com uma certa tendência ao sadismo. Dirige-se ao dentista como se estivesse atravessando o corredor da morte, como se estivesse repousando sua cabeça sob a lâmina de uma afiada guilhotina, o que me parece um tanto quanto razoável.
Exageros à parte, esse não é o grande problema. O problema maior se dá quando o indivíduo deixa de enfrentar seus temores, a ponto de deixar seus dentes à mercê da sorte, in casu, das cáries. Cumpre lembrar que, em que pese ser um exemplo fútil, ilustra bem os danos que esse sentimento é capaz de nos proporcionar.
Você já se imaginou sem medos? Certa vez, li em algum lugar (ou assisti em um filme, agora não me recordo) que uma pessoa corajosa não é aquela em que o medo se faz ausente, mas assim aquela que o enfrenta; aquela que luta contra seus medos com toda sua força, independentemente do resultado final.
Puxa, seria ótimo não ter medo de nada. Mas, se pensarmos bem, ele existe como um certo moderador, ou melhor, como um certo mecanismo de defesa, às vezes, pertinente, às vezes, não.
Em tese, é bem simples: basta perguntar a si mesmo quantas vezes você já se safou de alguma situação constrangedora apenas por ter medo de algo. Porém (sempre existe um porém), a recíproca é verdadeira, já que diversas vezes acabamos por nos prejudicar em virtude de um temor qualquer.
A conclusão mais apropriada, portanto, é que, embora o medo seja chato, às vezes se faz necessário. Ora, todos devemos aceitar nossos medos, contudo não podemos permitir que eles tomem conta de nossas vidas.
Em um discurso utópico e literário, seria fácil aconselhá-los a baterem de frente com seus maiores temores. No entanto, de volta a vida real, nada resta dizer senão que devemos respeitar nossos medos, dando-lhes a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, os desafiaremos em uma batalha sem volta - o que nos beneficiará, ou não.
O que não se pode, isto sim, é "ter medo de ter medo"!
Mas afinal, do que você tem medo?
Um comentário:
Muitas pessoas têm (graças a deus e à nova gramática logo não precisaremos mais usar este acento no "tem") medo do desconhecido. eu temo é que o conhecido se torne tão conhecido que não haja mais mistérios, pois a grande graça da vida está em decifrá-los (mais um acento que vai pro pau, sem duplo sentido).
abração kelvim, e saudações alvi-verdes...
Postar um comentário