quarta-feira, 30 de julho de 2008

Aniversário



exatos 26 anos, eu nasci .

Acredito que os aniversários devam ser comemorados, já que são uma espécie de ritual de passagem do tempo. Às vezes, precisamos nos lembrar que a vida passa diante de nossos olhos, para que não façamos dela uma experiência medíocre, como muito se vê por aí.

Já que jamais teremos o domínio do tempo, precisamos aproveitar a vida de uma maneira sábia.

Carpe diem!

Queria, então, explicitar a tradução da música "time", do Pink Floyd, quase um tratado sobre o assunto:

"As horas passam marcando os momentos
Que se vão, que formam um dia monótono
Você desperdiça e perde as horas
De uma maneira descontrolada
Perambulando num pedaço de terra
Na sua cidade natal
Esperando alguém ou algo
Que venha mostrar-lhe o caminho

Cansado de deitar-se na luz do sol
De ficar em casa observando a chuva
Você é jovem e a vida é longa
Há tempo de viver o hoje
E depois, um dia você descobrirá
Que dez anos ficaram para trás
Ninguém te disse quando correr
Você perdeu o tiro de partida

E você corre e corre para alcançar o sol
Mas ele está indo embora no horizonte
E girando ao redor da Terra para se levantar
Atrás de você outra vez
O sol permanece, relativamente, o mesmo
Mas você está mais velho
Com o fôlego mais curto
E a cada dia mais próximo da morte

Cada ano está ficando mais curto
Nunca você parece ter tempo.
Planos que tampouco deram em nada
Ou em meia página de linhas rabiscadas
Insistindo num desespero quieto
É a maneira inglesa
O tempo se foi, a canção terminou
Pensei que tivesse algo mais a dizer"

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Mudanças

Foto: www.ambienteemfoco.com.br/?p=792


Estamos sempre nos reinventando. Hoje, não sou mais quem eu fui ontem. Amanhã, serei outro. Talvez melhor, talvez pior - quem vai saber. Dizem alguns que essa é a graça da vida!

As mudanças são sempre constantes, quer você queira ou não. A vida é dinâmica, e nada podemos fazer a respeito.

Você gastaria de ser um "ser imutável"? Chato, cujos pensamentos seriam sempre os mesmos sob toda e qualquer hipótese? Avise-me, então, pois se assim você for, não quero mais ser seu amigo.

Mudar nossos conceitos é bom. Viver novas perspectivas nos dá ânimo, sobretudo para aqueles radicalmente arredios a toda e qualquer forma de mutação. Um brinde às mudanças! Às mudanças boas, é claro.

Como diria o grande Raul, em uma de suas epifanias músico-literárias: "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Eu quero casar!



Sim, eu quero casar!

Atualmente, muitas pessoas têm vergonha de admitir que querem casar. Putz, qual o problema com o casamento? Há algumas décadas, o casamento era algo digno, certo?

Nos dias atuais, fala-se muito que o casamento é uma instituição falida, será mesmo verdade?

O problema são as pessoas e nada mais. Oras, é fácil culpar uma instituição, quando na verdade a culpa é única e exclusivamente das partes envolvidas.

Nesta sociedade moderna, todos querem liberdade, porém não admitem solidão. Todos querem felicidade, mas não querem envolvimento. Comprometimento? haha, essa foi boa... Querem ser respeitados, mas não querem respeitar. Assim é muito fácil. Bônus sim! Ônus não!

Não tenho vergonha de dizer: Sim, eu quero casar.

Quero ter uma família tão bela quanto a minha. Quero chegar em casa e aproveitar o aconchego do lar nos braços de minha linda esposa. Quero ser feliz ao lado da pessoa que escolhi para passar o resto de meus dias e, mais tarde, ter filhos.

Há algo de errado em morar junto da pessoa que você ama e formar uma "instituição"? Óbvio que não. Certo que estou me referindo às pessoas que têm vergonha em admitir o sonho do casamento. Quanto àqueles que não casam por convicção, aí já é outra história...

Quando estava quase acabando este texto, surpreendi-me pensando que muitas pessoas irão discordar das idéias mencionadas, quem sabe até duvidarão de minha sanidade. Mas não adianta, estou convicto: Quero sim me casar! Sempre quis. Juro.

Meu pensamento démodé, contudo, não existe apenas por existir. Sou assim por ter encontrado a pessoa certa - a pessoa que amo. Se diferente fosse, talvez eu não compartilhasse dos mesmos ideais e acabaria por estar ao lado dos solteiros eternos. Ao menos estaria na moda...

Ps: Odeio a moda!