sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus 2010!

Enfim, chegou o último dia do ano!

E com ele, o último post.

Gostaria de agradecer a todos os leitores - assíduos ou não - que acessam o blog!

Prometo (ano novo sem promessa não é ano novo) que postarei textos com mais frequência em 2011!

Até 2011!

Abraço a todos!

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Primeira resenha do livro!

Saiu a primeira resenha do meu livro (Segunda Dose)!

Acesse www.viajenaleitura.com.br e confira a opinião sobre o livro!

Nada melhor que encerrar o ano com o pé direito!

Abraço a todos!


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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Retrospectiva no campo profissional


O que define o sucesso?

Como o conceito dessa palavra mostra-se um tanto relativo, arrisco-me a dizer que este ano foi um sucesso para a carreira que pretendo seguir daqui para frente.

Comecei o ano com a certeza de que precisava terminar meu romance o quanto antes, já que havia se passados dois anos desde seu início.

Não só comprei a ideia como trabalhei nele incansavelmente, de modo que em meados de maio consegui terminá-lo de forma definitiva. Estava encerrada, assim, a mais difícil das etapas.

Cinco meses parecem tempo suficiente para terminar um romance, porém só quem escreveu um sabe o quanto é difícil encerrá-lo. Os detalhes fazem toda a diferença.

Parafraseando alguém cujo nome não me lembro, um livro não se termina, abandona-se...

Após assinar o contrato com a Editora Baraúna, fiquei aguardando pela publicação do livro. Resumindo, os 60 dias mais longos da história da humanidade... Como costumo dizer, ansiedade é mesmo uma merd@!

Até que um dia, mais precisamente 28/10/2010, acessei o site da Editora e vi o livro à venda! Euforia pura!

Verdade que a língua portuguesa possui milhares de palavras, mas nenhuma delas é capaz de traduzir a sensação que tomou conta de mim. Foi sensacional ver meu livro sendo comercializado, disponível para todo e qualquer mortal residente no território brasileiro.

Hoje, passados quase dois meses de sua publicação, tenho o orgulho de dizer que o romance Segunda Dose está caminhando bem. Vendeu um número significativo de exemplares e, com a graça do bom Deus, está agradando aos leitores.

Se tudo der certo, o ano de 2011 promete. Ainda estou com aquela sensação de que o livro venderá muitos exemplares!

Enfim, espero voltar na restrospectiva do ano que vem e confirmar minhas (ingênuas?) expectativas!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Eric Clapton - A Autobiografia


Algumas biografias tendem a ser chatas, pois nem todas as pessoas possuem uma vida digna de leitura. Entretanto, este não é o caso do famoso guitarrista Eric Clapton, que lançou sua Autobiografia no Brasil pela Editora Planeta.

Sua história, além de muito bem contada, é incrível. Tamanhas são as reviravoltas no decorrer do livro, que às vezes precisava lembrar-me de que não estava lendo um romance. Aliás, seu eu fosse um produtor de filmes, com certeza tentaria comprar essa ideia.

Nunca li um livro tão extenso (399 páginas) em tão pouco tempo!

Eric conta em detalhes a forma como aprendeu a domar sua guitarra e dá uma lição de persistência para toda e qualquer pessoa que pretende se livrar de um vício.

Narra, ainda, os romances inacreditáveis que fizeram parte de sua vida (dentre eles o envolvimento com Patty, a ex-esposa do ex-beatle George Harrison), assim como a tragédia envolvendo seu filho.

Em outras palavras, um "romance" verdadeiro o bastante para deixar qualquer um boquiaberto. 

Recomendo com "R" maiúsculo!

Novidades no blog

A partir de hoje, postarei no blog minha opinião sobre alguns livros que li e lerei.

Pretendo fazer resenhas parecidas com aquelas apresentadas em blog literários.

Para começar com o pé direito, iniciarei (ainda hoje) com a Autobiografia do Eric Clapton, lançada no Brasil pela Editora Planeta.

Aguardem!
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sábado, 25 de dezembro de 2010

Salva-vidas

Sempre achei a profissão dos salva-vidas muito interessante. Aliás, não poderia ser diferente.

Tudo bem que suas vestes nas cores vermelha e amarela não são lá uma lição de moda, mas ainda assim estes profissionais ainda devem ser respeitados.

Antigamente, o trabalho dos salva-vidas consistia basicamente em pular na água e salvar quem quer que estivesse se afogando.

Hoje, contudo, a história é bem diferente.

Os profissionais deste tempo são mais precavidos, para não dizer chatos.

Atenção: minha indignação refere-se exclusivamente à prevenção de afogamento de adultos.

Atualmente, basta você colocar os pés na água para que o salva-vidas contemporâneo comece a gritar.

- VOLTA!! VOLTA!!

Após, começa a apitar sem parar... Um pesadelo.

O que houve com os salva-vidas da velha guarda? Estes homens, cujas roupas eram mais discretas, faziam um trabalho mais pragmático. Salvavam o cidadão e pronto. Simples assim.

Bons tempos aqueles em que você era salvo com discrição.

Bons tempos...

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Então é natal...

Natal é assim...

Chester no fogo há mais de três horas.

Doces de todos os tipos e sabores começam a tomar forma.

Quando você menos espera, alguém (geralmente o cunhado) aponta na entrada da sala com uma cerveja gelada nas mãos.

Enquanto isso, a fila para o chuveiro fica parecida com a do INSS.

Trocam-se presentes, sorrisos e, finalmente, degusta-se o tão aguardado creme de milho.

Natal é ritual. É amor, paz e a tão falada prosperidade!

Um feliz natal para os leitores do blog!

Abraço a todos!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Creme de milho = Natal

Mais um ano, mais um natal. Não sei vocês, mas fico cada vez mais espantado com a rapidez com que passam os anos, as horas e qualquer outra forma de contagem do tempo.

Quando resolvi prestar atenção na cidade, tomei um susto com a quantidade de luzes natalinas que tomaram conta dos prédios da noite para o dia.

Vai chegar um dia em que a árvore de natal não sairá mais da mesa de canto, já que o tempo necessário para montá-la será superior ao movimento de translação (você não faltou essa aula de Geografia, certo?).

Tenho a impressão que só vou aceitar que realmente é natal quando o famoso creme de milho da minha mãe for servido junto à ceia. O creme de milho, aliás, funciona como uma espécie de referência no tempo. Algo um tanto complicado para explicar em plena quarta-feira à tarde.

E por falar em comida, alguém sabe por que comemos Chester no natal? Além do fator "consumismo", acredito que seja para mudarmos um pouco o cardápio. Do contrário, seria apenas mais um churrasco.

Ou alguém em sã consciência trocaria um delicioso churrasco por uma ave que ninguém nunca viu viva?

Este ano, pensei em dar a sugestão de pararmos de dar presentes no natal. Tenho a certeza que meus cartões de crédito (compra no crédito = dinheiro que você não tem) agradecerão a sugestão!

Brincadeiras à parte (ok, confesso que não consigo deixar de utilizar esta expressão), acho o Natal uma data muito legal. É sempre bom ver a família reunida bebendo aquela cerveja - estupidamente gelada, é claro.

Enfim, que todos tenham uma noite de natal agradável o bastante para ser lembrada. Se bem que se você não lembrar deste natal, ano que vem não terá a impressão de que o ano passou voando... De qualquer forma, cabe a você decidir.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Vó Aurora"

Quinta-feira, dia 23/12, minha avó materna faria aniversário. Completaria 86 anos, se não me falha a memória. 

Ela tinha mal de alzheimer e faleceu no início deste ano, após muito lutar contra a doença.

Sempre que penso nela, lembro de muitas coisas. Das balas de hortelã que sempre mantinha em sua bolsa (as quais conquistavam toda e qualquer criança), do seu jeito doce, de suas sonecas fora de hora no sofá.

Das vezes que dava comida escondida para o cachorro, da sua magnífica schimier (geleia) de figo, entre tantas outras coisas boas.

Ela tinha um cheiro característico de vó, que remonta à infância. Basta fechar os olhos para senti-lo.

Como li outro dia na coluna do David Coimbra, colunista da Zero Hora, era uma avó clássica, dessas que todo mundo quer.

Podia muito bem ser um desses netos ingratos e me apegar ao fato de que ela não se lembrava mais de mim nos últimos anos de vida, mas jamais seria egoísta a tal ponto. Aliás, pedir a uma pessoa com Alzheimer que se lembre do neto que só vê uma vez por ano é quase um disparate.

Teve uma época que ela ficou lá em casa algum tempo cuidando de mim e da minha irmã, quando éramos crianças. Sempre conto que ela me obrigava a ir para o colégio usando "botas de gaúcho", para não gastar o tênis... Na época, odiava tal fato. Hoje, só tenho a agradecê-la por mais uma história que tenho para contar.

Minha avó, sem dúvidas, fez um ótimo trabalho ao criar minha mãe e minha tia. Tanto é verdade que estas duas, por sua vez, repetiram o aprendizado e criaram muito bem seus filhos.

Somente uma pessoa especial seria capaz transformar suas filhas em pessoas igualmente especiais. Não é verdade?

Lembro que, no enterro dela, o ex-marido da minha tia Rúbia pediu para alguém proferir algumas palavras em sua homenagem. Confesso que tive muita vontade de me habilitar, mas como não sou bom em discursos, acabei recuando. Minha timidez, infelizmente, impediu-me de homenagear alguém muito especial.

Passado já algum tempo de sua morte, então, resolvi fazer esta singela homenagem. Talvez seja pouco, eu sei, mas é o que passo fazer. Parabéns, querida vó! Desejo-lhe felicidade eterna!

A terra pode ter perdido uma pessoa esquecida, mas o céu ganhou alguém espetacular.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

As nuances do amor


Sempre que leio reportagens sobre o amor e os efeitos que ele causa no cérebro, fico ainda mais intrigado sobre este sentimento tão peculiar.

Nunca li algo realmente convincente a respeito.

O amor, segundo alguns especialistas, nada mais é do que uma reação provocada pelo cérebro. Mas você acredita mesmo nisso?

Prefiro a definição de Camões, que no auge de seus devaneios teve a perspicácia de dizer que "o amor é o fogo que arde sem se ver..."

Tal frase soa um tanto clichê, eu sei. Mas, ao meu ver, não há melhor definição. O amor é sim o fogo que arde sem se ver e ponto final!

Ocorreu-me falar sobre o amor porque, hoje (20/12/2010), estou completando 2 anos de casado!

À exceção de grande parte dos homens, não tenho vergonha de afirmar que amo por demais minha esposa! Digo mais: Continuo completamente apaixonado!

E se você acha que digo isso porque estou casado há apenas 2 anos, tenho orgulho de dizer que namorei por incríveis 10 anos antes disso!

Será mesmo que uma reação da massa cinzenta de meu cérebro é capaz de explicar tal fato?

Os especialistas que me perdoem, mas o amor ainda arde em mim como o fogo invisível! E acredito, do fundo do meu coração, que continuará assim por muitos e muitos anos!

Te amo, minha linda! Parabéns pelos nossos maravilhosos anos juntos!

Com amor, seu Kelvim!   

domingo, 19 de dezembro de 2010

Ufologia é com o CEUSC!



Aos interessados em Ufologia, gostaria de indicar um site.

Trata-se do CEUSC - Centro de Estudos Ufológicos da Serra Catarinense, comandado por ninguém menos que meu amigo Alyson Antunes, o Garça.

Site muito interessante, no qual você pode ler relatos, compartilhar experiências ou até mesmo tirar dúvidas sobre casos extraterrestres.

Clique no link abaixo e conheça um pouco mais sobre o CEUSC!

http://ceusc.blogspot.com/

Abraços!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Nossas escolhas são determinantes!

Por mais que seja um assunto batido, nunca é demais lembrar a velha máxima de que a vida é feita de escolhas.

Ao escolher escrever este texto, necessariamente escolhi arcar com as consequências dele advindas, sejam elas boas ou ruins.

Ocorre que todos nós, em algum momento da vida, acabamos esquecendo que nossos atos provocam resultados na vida de outras pessoas. Basta uma brincadeira aqui, uma palavra ali, um ato acolá para que prejudiquemos alguém.

São pouquíssimas as pessoas que conseguem agir sem ferir. Eu, por exemplo, vez ou outra acabo machucando alguém com minhas brincadeiras. Sempre perdendo o amigo e nunca a piada (tenho que parar com isso).

Exageros à parte (não sei por que, mas vivo utilizando esta expressão), é sempre bom pensar um pouco antes de agir. Decisões tomadas rapidamente costumam causar esse tipo de efeito prejudicial ao próximo.

Nada mais justo, então, que repensemos nossos passos agora que estamos nos aproximando das festas de final de ano. Aliás, quem inventou essa história? Reflexão tem data marcada?

De qualquer forma, proponho mais cautela.

Não sei se vou conseguir, mas pretendo fazer escolhas melhores. Melhores para mim e para os outros, se é que isso é realmente possível!

Agora que cheguei ao final, percebi que este texto parece mais um texto de autoajuda... Mas fazer o quê, se eu escolhi escrevê-lo assim?  

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Para quem gosta de ler!

Não costumo fazer propagandas no meu blog, mas gostaria de indicar um site muito interessante!

Trata-se do Sentimento nos Livros, blog comandado por Andréia Nogueira.

Site muito profissional e de muito bom gosto! Recomendo!

A autora do blog, aliás, apresentou meu livro (Segunda Dose) aos seus leitores.

Para ver a matéria, clique no link abaixo:
http://sentimentonoslivros.blogspot.com/2010/12/nova-parceiro-no-blog-kevin-inacio.html 

Abraço a todos!

Paciência, futebol e chave de roda

Paciência é mesmo uma baita virtude. O homem que inventou essa frase realmente sabia das coisas.

Dias atrás, resolvi trocar os pneus do carro. Fiquei horas esperando sob um calor de trinta e vários graus. Incrível. Nem mesmo um milkshake deu conta do recado.

Sinceramente, não sei o que é pior: pagar o reparo no automóvel ou esperar por ele.

A impressão que tive - equivocada, por óbvio -, foi que os funcionários da mecânica estavam me sacaneando e fazendo eu esperar o maior tempo possível. 

Pessoas sem paciência vivem menos. Ou morrem em virtude das mazelas provocadas pelo stress -  como o infarto cardíaco, por exemplo -  ou assassinadas com uma chave de roda pertencente a um mecânico nervoso.

Sem dúvida, preciso de mais paciência. Paciência com meu time (o Internacional de POA, que hoje foi desclassificado do mundial interclubes por um time africano), com a internet, com o trânsito, com a fila do banco...

Além do mais, não quero morrer tão cedo. Muito menos ser espancado com uma chave de roda. Se bem que, pensando melhor, não seria de todo ruim levar umas pancadas na cabeça. Hoje, aliás, seria o dia ideal.

Mas, como dito no filme Além da Vida, "às vezes, quando você perde, você ganha". Acreditou nessa? Não? Nem eu...

No futebol, quando você perde, você perde. Ponto final.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Postar mais!

No início deste ano, prometi a mim mesmo que iria postar mais textos no blog. Tinha por intenção superar meus números anteriores, ainda que eles sejam considerados baixos por uma parcela considerável de blogueiros.

Contextualizando: Em 2008, postei 20 textos. Em 2009, apenas 9. Em 2010, portanto, queria publicar, no mínimo, 20 textos. Como este é o post número 21, considero a marca devidamente superada.

Em um mundo ideal, gostaria de escrever um texto por dia. Talvez dois. Porém, não são todos os dias que estamos dispostos a escrever algo razoável.

Considero uma atenuante o fato de ter escrito meu primeiro livro (http://segunda-dose.blogspot.com) no decorrer desses três anos de blog. Livro, aliás, que tenho o orgulho de ressaltar que é um sucesso de vendas nestes dois primeiros meses de vida.

Estou escrevendo o segundo, é verdade, porém estou me policiando para não repetir o mesmo erro de 2009 e continuar atualizando o blog a todo vapor!

Desta vez, cumpre-me ressaltar, fico só imaginando qual vai ser meu próximo post, ao invés de escrever algo meramente por obrigação.

De qualquer forma, estou muito feliz por não ter desistido do blog e por continuar escrevendo nele há mais de três anos.

Sinto que quando tiver uma idade mais avançada - não que 28 já não seja (questão de perspectiva) -, ficarei muito contente em olhar para trás e poder relembrar meu modo de pensar. Acho que não existe melhor maneira de conservar ideias do que poder colocá-las no "papel" sem qualquer forma de censura.

Se você é daqueles que só escreve o nome ao assinar um cheque, deixe a preguiça de lado e cultive o amor pela escrita. Garanto que você não vai se arrepender...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Música

Música é algo inexplicável. Algo impossível de traduzir em palavras, por assim dizer.

Sempre que ouço uma música incrível, tal qual "Shine on you crazy diamond", do Pink Floyd - a título de exemplo -, sinto uma espécie de frisson. Quase uma epifania, hiperbolicamente falando.

Não sei exatamente o porquê disso, mas a sensação é deveras gratificante. Diria mais, é tão viciante quanto uma xícara de café, chocolate, cerveja gelada, essas coisas...

Atire a primeira nota quem nunca ouviu a mesma música duas ou três vezes repetidamente. Por que fazemos isso? Porque estamos viciados naquela sensação prazerosa que somente a música é capaz de nos proporcionar.

A música parece propiciar nostalgia pura. Faz-nos reviver os bons ou maus momentos.

Eu sempre ouço com o intuito de reviver os bons momentos, é claro, mas sempre há aqueles desprovidos de cérebro que gostam de sofrer por sofrer...

Mais música! Esta é a minha proposta! 


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Celular com internet

Convenhamos que Internet, por si só, já é um feito extraordinário. Há alguns anos atrás, quem seria capaz de imaginar que teríamos acesso a tantas informações sem sequer sairmos de casa?

Embora um número razoável de pessoas não goze com frequência as benesses oriundas da rede, já faz algum tempo que ela acabou transformando a vida de muita gente.

Eu, por exemplo, gosto muito de comprar produtos via internet, sobretudo aqueles de difícil acesso em uma cidade do interior. Por óbvio, não existe loja no mundo com tantas variedades.

Mas o que mais me fascina é a possibilidade de poder compartilhar ideias, textos, conhecimentos de uma forma geral. Ainda fico surpreso quando vejo que o blog teve acessos de outro país ou de alguma cidade longe o bastante para me deixar curioso.

Esta semana, adquiri um celular com acesso a internet. Sei que tal produto já existe há tempo suficiente para não ser mais considerado uma novidade tecnológica, mas, mesmo assim, confesso que fiquei entusiasmado.

Logo que entrei no twitter, facebook e em outros tantos sites, lembrei de quando meu pai comprou nosso primeiro computador: um 'potente' 686 (leia-se seis, oito, meia) - uma espécie 486 um tanto melhorado.

Navegar na internet com aquele monstro era uma experiência para pacientes, mas algo muito legal à época.

Se, em 1995, alguém me dissesse que celulares navegariam na internet com velocidade superior a de um 686, com certeza eu daria uma boa gargalhada.

Internet é muito interessante. No celular, mais legal ainda!
  
    

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

S.O.S Brasil!


Eu juro que não entendo como alguém pode ter orgulho de ser brasileiro. Basta você ligar a televisão no noticiário e ver que o Rio de Janeiro, cidade sede da próxima olimpíada e carro-chefe da próxima copa do mundo está em plena guerra civil.

Respondam-me: por que o Governo do Estado não pede ajuda à União e coloca o exército nas ruas para apaziguar os inúmeros atentados que vêm sofrendo nos últimos dias?

Há pouco tempo atrás, ocorreu episódio parecido em São Paulo. À época, o argumento utilizado pelos homens que comandavam o Estado foi que se levassem as forças armadas às ruas, a imagem da cidade ficaria desgastada nos cenários nacional e internacional. 

Ah, bom! As pessoas podem ser queimadas vivas dentro de um ônibus ou serem metralhadas em pleno caminho para o trabalho, mas a imagem da cidade não pode sofrer um mero arranhão. Como se a imagem dessas grandes metrópoles já não fosse suficientemente ruim...

A culpa não é exclusiva do Estado de São Paulo ou do Rio de Janeiro. A culpa é do Brasil como um todo. Dos "cidadãos" irresponsáveis que elegem a cada dois anos os piores candidatos possíveis para nos representarem nos poderes executivo e legislativo.

Talvez eu seja um romântico (leia-se ingênuo), mas vocês não acham errado eleger um candidato sob o qual paira a dúvida de que sequer sabe ler e escrever? Acredito que as pessoas que votaram neste indivíduo devem ter sido movidas pelo slogan utilizado em sua campanha: "pior que tá não fica".

Será mesmo? 

Eu tenho vergonha de ser brasileiro. De fazer parte de uma nação marcada pela corrupção. De um país em que as pessoas matam umas às outras para mostrar que estão acima da Lei.

Se continuarmos nessa descendente, vai chegar o dia em que o Governo Federal vai criar o "bolsa colete à prova de balas". Aliás, mais uma possível forma de desviar dinheiro público em detrimento de toda uma população desprovida de "dinheiro particular". 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2

No último domingo, dia 21/11, fui ao cinema com minha esposa assistir ao filme tropa de elite 2. O filme é muito bom, porém completamente diferente daquele que eu esperava ver. É mais denso, mais político.

Para quem imagina ver o Capitão Nascimento distribuir as porradas que, de uma maneira um tanto estranha, supriram a vontade do cidadão médio de se vingar da criminalidade e suas respectivas barbáries, esqueça!

Não estou falando mal do filme. Pelo contrário, ele foi muito bem escrito e dirigido. Trata-se de um filme inteligente, no melhor estilo norte-americano de se fazer suspenses policiais.

Logo que saí da sala de cinema, senti-me satisfeito com o filme que me propunha a assistir. Contudo, após refletir um pouco, percebi o quão nós cidadão brasileiros somos ingênuos.

A CPI realizada no final do filme, que acabou culminando na prisão de algumas pessoas, é quase uma falácia. Todos nós sabemos qual o resultado final de uma comissão parlamentar de inquérito realizada no Brasil. Embora mude o sabor, o cardápio é sempre pizza.

Por outro lado, a cena em que o deputado corrupto é questionado por dirigir a comissão de ética traduz de forma inigualável a realidade política brasileira. Tal passagem merece uma salva de palmas.

O problema do filme, ao meu ver, é a abordagem demasiadamente política. Afinal, não preciso ir ao cinema para ver os membros do legislativo e do executivo valerem-se de seus cargos para enriquecerem de forma ilícita. Para tanto, basta ligarmos a televisão no noticiário das 20h... 

Podemos concluir, portanto, que diferente da classificação atribuída ao filme, este não pertence ao gênero ficção; pertence à categoria realidade. Uma merd@ de realidade!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Como autografar um livro?


Sexta-feira passada chegaram os primeiros exemplares do meu livro. Curiosamente, o primeiro a recebê-los foi o Marco (um grande amigo), que teve a brilhante ideia de comprá-los na modalidade de entrega "via sedex".

Meu drama começou logo que ele me pediu para autografá-los.

Explico.

Claro que eu sabia que isso iria acontecer. Afinal, quem não quer um livro autografado pelo próprio autor, sobretudo se ele for um grande amigo?

Mas confesso que não estava preparado para exercer tal mister.

Antes dos livros chegarem, eu brincava dizendo que iria procurar no google a forma correta de autografar uma obra. Pode até parecer engraçado, mas foi exatamente o que fiz.

Em poucos minutos, li alguns relatos de pessoas que também sofreram essa espécie de "bloqueio dedicatório". Fiquei aliviado ao saber que não estava sozinho neste barco.

Você escreve um livro com mais de 300 páginas (no meu caso específico) e quando precisa escrever um simples "para fulano com carinho", sofre uma espécie da paralisia momentânea.

Pensa que é fácil a vida de escritor? rsrs

Enfim, após firmar meus primeiros autógrafos, cheguei a duas inevitáveis conclusões:

1) Não existe fórmula ideal para se autografar um livro. Acredito que uma dedicatória simples e concisa, porém verdadeira, seja a forma perfeita de expressar seu contentamento pela pessoa que acredita em seu trabalho.

2) Preciso, urgentemente, melhorar minha caligrafia. Do que adianta escrever um livro com tanta intensidade e esmero se depois você vai estragá-lo com sua própria letra?

Demorou, mas somente agora descobri que minha professora do primário tinha mesmo razão. Caligrafia já! 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Escrevi um livro. E agora?



Muitas escritores, assim como eu, devem ter se perguntado após encerrarem o árduo trabalho de escrever um livro: E agora?

Na meu caso, a primeira coisa que fiz foi ir em busca de uma Editora, um passso bastante razoável para quem tem intenção de publicar um livro. Mas é justamente aí que mora o problema. Como fazer uma Editora se interessar justamente por sua obra?

Antes mesmo de terminar meu romance (Segunda Dose), procurei na internet algumas ferramentas existentes para facilitar esse trabalho, de modo que acabei encontrando o site da Mesa do Editor (www.mesadoeditor.com.br).

Este site nada mais é do que uma espécie de agente literário on-line, cuja função primordial é expor sua obra a uma lista enorme de editoras ali cadastradas. No meu caso, funcionou perfeitamente. Em menos de uma semana de assinatura, a Editora Baraúna (SP) entrou em contato comigo e acabei assinando um contrato de dois anos.

O livro publicado pela Editora Baraúna (www.editorabarauna.com.br) ficou incrível. Foi sensacional pegar meu romance em mãos e ver que o trabalho de edição foi um sucesso. Fiquei muito satisfeito com o resultado final.

Há, contudo, quem prefira o modo ortodoxo, mandando os originais para várias editoras via correio. Porém, lembre-se que pode demorar até uma editora se interessar por sua obra, mormente pelo fato de que a leitura crítica de um livro não é algo tão simples.

Encerrada a etapa "em busca da editora perdida", inicia-se a etapa "divulgando o livro". Afinal, por mais que a Editora se esmere em divulgar seu trabalho, o maior interessado nesta história é você, o autor.

Comecei mandando e-mails para jornais e amigos. Mandei recados no Orkut e no Facebook, assim como no Twitter. E a última coisa que fiz foi criar um blog próprio para o livro http://segunda-dose.blogspot.com

Enfim, divulgar o livro é tão complicado quanto encontrar uma Editora. Mas se a divulgação for bem feita, talvez você alcance seus ideais.

Para quem quiser saber mais sobre meu livro, basta clicar na foto ao lado ou, ainda, entrar no blog http://segunda-dose.blogspot.com, o qual trará notícias atualizadas sobre meu primeiro romance.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Segunda Dose

Prezados Leitores,

Na última quinta-feira, dia 30 de outubro/2010, o meu livro foi publicado pela Editora Baraúna.

Para adquirir um exemplar, clique no link que segue: http://editorabarauna.com.br/index.php?mpg=02.00.00&npr=319&pg=


Abraço a todos.

sábado, 23 de outubro de 2010

Exercer a Cidadania? - Parte II



Mais uma vez, no domingo (dia 31/10), seremos obrigados a irmos às urnas escolhermos os futuros responsáveis pelo Poder Executivo do nosso País.

À medida que os turnos avançam, a escolha parece ficar ainda mais difícil, dadas as opções desprovidas de excelência a que estamos submetidos. Sorte a nossa que não haverá um terceiro turno...

É incrível a forma como os dois candidatos ao posto maior da República se comportam. Ao invés de aproveitarem a televisão para exporem de forma extensiva suas propostas de governo, ficam atacando-se mutuamente.

Sem falar das propagandas infames e das metáforas mal elaboradas. Parecem duas crianças recém saídas do jardim de infância. Ridículo, para não dizer pior.

Você já viu os candidatos discutindo por meio de propagandas quem fará mais pela educação? Não! Quem fará mais pela segurança pública? Também não. São uns "fanfarrões", como gosta de dizer um colega de trabalho.

Tudo o que vemos são acusações de ambos os lados, que consequentemente acabam trazendo à tona a roubalheira que assola o Brasil. Somos um Pais corrupto e estamos longe, mas muito longe de sermos exemplo para os demais.

Já disse isso em outro texto e repito: às vezes, tenho vergonha de ser brasileiro. Vergonha de fazer parte desta República repleta de sem-vergonhas!
 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Campo das possibilidades!




Confesso que não sei bem como iniciar este texto, dadas as inúmeras possibilidades de o fazê-lo. Mas cheguei à conclusão que são as possibilidades que nos dão esperanças.

Às vezes você espera tanto por um acontecimento, que o ato de esperar acaba se tornando muito mais gratificante que o evento em si.

Vamos aos exemplos. Recentemente, escrevi um romance. Como ele ainda não foi publicado, existe a possibilidade - ainda que remota - de que ele venda milhares de exemplares e se torne um best seller.

Seria ingenuidade da minha parte afirmar que meu livro venderá milhares de cópias, mas ainda assim existe a possibilidade e é isso que torna a espera algo tão especial. Enquanto o ato não se perfectibilizou, tudo pode acontecer. Certo?

Não sei quanto aos outros, mas adoro fazer planos pensando grande. Não precisamos ser razoáveis ou sensatos no campo da imaginação, sob pena de nos tornarmos pessoas chatas.

Talvez poucas pessoas leiam este texto, talvez ele caia em uma questão do próximo vestibular (quem sabe?), mas o simples fato de estar à disposição de toda e qualquer pessoa já faz toda diferença.

Se do contrário fosse, bastaria escrever um texto e jogá-lo dentro de um guarda-roupas velho. Mas, ainda assim, existiria a possibilidade de alguém o lê-lo. Nunca se sabe o que farão com nossos textos após morrermos...

Sou adepto ao campo das possibilidades. "O céu é o limite", sem dúvida.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eleições/2010. Exercer a cidadania?


Foto: http://2.bp.blogspot.com

Dois anos se passaram e mais uma vez estamos diante de um processo eleitoral complicado. Seria engraçado se não fosse preocupante.

Sei que é triste pensar assim, mas domingo, ao invés de escolhermos homens/mulheres íntegros para comandar o futuro da nação, somos obrigados a escolher o candidato mais razoável.

Salvo raríssimas exceções - tão raras que ninguém as conhece -, os candidatos elegíveis são uma piada. Um disparate.

É verdade que existe uma grande possibilidade de mudança, mas será que tais mudanças serão boas? Será que o Brasil não sairá prejudicado nesse processo de renovação da democracia brasileira?

Tenho certeza de uma coisa: muitos desses candidatos serão os responsáveis diretos pela superfaturação de milhões de reais quando da construção da infra-estrutura necessária para recebermos a copa de 2014.

Ademais, aqueles que aspiram aos cargos de senador e deputado federal parecem-me o caso mais preocupante. Seja franco, você conhece alguém da classe que faz algo de verdade em prol da sociedade?

E para os puxa-sacos de plantão dos inúmeros partidos que assolam o país, peço-lhes: deixem de ser ingênuos!

Às vezes, fico aparvalhado com algumas pessoas que, diante de uma eleição como a de domingo próximo, perdem totalmente a lucidez para saírem às ruas atrás de compra/venda de votos.

Além de, naturalmente, terem a capacidade de sempre votarem no candidato menos escrupuloso, trocam um direito por migalhas.

Trabalhar ninguém quer. Mas ganhar dinheiro fácil...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Nota rápida sobre o livro

Consegui uma editora mais rápido do que imaginava. A Editora Baraúna, de São Paulo.
O contrato já foi assinado há uns 20 dias e, dentro de um ou dois meses, o livro será lançado.
Tão-logo eu tenha mais notícias sobre o término da edição do livro, darei mais detalhes acerca do lançamento e formas de divulgação.
Abraço a todos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma vez careca...



Por uma dessas razões que desconhecemos, resolvi deixar o cabelo crescer novamente.

No começo, tudo era lindo, até porque otimismo nunca é demais. Rodeado de promessas fabricadas pelas grandes marcas de condicionadores, caí na besteira de acreditar que meu cabelo tinha jeito. Um baita engano.

Da mesma forma que sempre devemos ter em mente que o céu é o limite, precisamos saber que nem sempre conseguimos voar. A não ser que tomemos um Red Bull, mas aí já é outra história...

Nem mesmo o uso contínuo de condicionadores (caros o bastante para assustar um futuro pai de família) foi suficiente para arrumar essa coisa que tenho na cabeça, e que minha mãe teima em chamar de cabelo.

Não sei o porquê, mas até agora estou desconfiado de que os condicionadores comprados por minha esposa foram adquiridos em benefício próprio.

Afinal, nunca vi alguém tão feliz ao chegar em casa com alguns potes coloridos.

Aproximadamente um mês depois de tomar essa extravagante decisão, olhei-me no espelho e cheguei à triste conclusão de que consegui ficar mais feio. Acreditem!

Restou-me, então, valer-me da única alternativa plausível: raspar a cabeça novamente.

Tão-logo mandei minhas secas crinas ao lugar de onde nunca deveriam ter saído, senti-me aliviado. Voltava, enfim, a ser o mesmo de antes.

É como diz o ditado: Uma vez careca...

domingo, 1 de agosto de 2010

Idade + biz




Adquiri no dia de hoje uma Honda Biz. Muito hilário...

Como sou totalmente inexperiente no ramo - a ponto de perguntar para o vendedor como se ligava a "moto" -, estou achando minha nova forma de locomoção muito interessante. Bem diferente, para ser mais exato.

Confesso que fiquei com medo logo que ultrapassei a surpreendente barreira dos 40 km/h, mas acho que daqui alguns meses (ou anos) conseguirei enfim andar acima dos 50.

Estava me sentindo uma velha, no sentido literal da palavra. Talvez seja minha nova idade, completada no último dia 30. Querendo ou não, a barreira dos 30 anos está cada vez mais próxima.

Pensando bem, acho que será mais fácil superar os 50 km/h do que os 30 anos de idade. Mais experiente, é verdade, mas mais velho também.

Coincidentemente, passei a última semana doente... Será que é a idade avançando em meu corpo, dando uma espécie de aviso, tipo: "ei, estou aqui! Não se esqueça que você não é mais nenhum mocinho. E que história é essa de comprar uma moto? Perdeu o juízo, velhinho?".

Antes que alguém me repreenda, aviso que estou só brincando. Para ser bem sincero, gosto do avançar da idade e das experiências a ele inerentes.

Eram essas as novidades! Abraço aos milhões de leitores.

sábado, 31 de julho de 2010

Eu escrevi um livro



Foto retirada do site: www.evanog.com/press/?m=200704

Particularmente, acho meio chato as pessoas se utilizarem de blogs para exporem suas rotinas e blábláblá. Contudo, diante dos recentes acontecimentos em minha vida, não posso deixar de proceder dessa forma.

Ca$a%ho, escrevi um livro! Desculpem-me pela indelicadeza, mas existem certas façanhas que só podem vir acompanhadas de um palavrão! E essa, com certeza, merece um enorme. De preferência, muito, mas muito cabeludo!

Depois de dois anos e meio, consegui enfim terminar meu romance. Chama-se "Segunda dose" e acredito (no auge do meu otimismo) que ele tem potencial para publicação. Agora, é só esperar por uma resposta das editoras para ver se consigo realizar um dos meus grandes sonhos.

Quando pego o livro na mão, ainda envolto por uma encadernação amadora, sinto orgulho do trabalho realizado. Orgulho da minha força de vontade.

Sendo ele publicado ou não, sempre lembrar-me-ei com carinho de todo o processo que me levou a concluí-lo.

Mais do que vaidade (ao contrário do que alguns possam imaginar), foi deveras gratificante sentar no sofá com o livro em mãos e dizer em voz alta para mim mesmo: -Porra, eu consegui! (desculpem-se mais uma vez).

Enfim, apenas queria externalizar minha felicidade com a conclusão da obra. Talvez seja pouco para muitos, ou muito para poucos, mas o importante é que meu DNA está registrado naquelas 271 páginas, e isso nada pode mudar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Eu me amo"


Com certeza, você deve conhecer alguém que se ama acima de tudo, certo? Um legítimo defensor do “eu”. Assim como alguém que não come carne, mas isto não vem ao caso.
Mas falando sério, é fácil encontrar esse tipo de pessoa, já que elas estão em todos os lugares. É só você prestar bastante atenção que ouvirá alguém ao seu lado começar todas as frases da mesma forma: Eu...
Acredito que a ciência deveria se empenhar mais em desvendar mistérios desse gênero. Tentar descobrir por que alguns cidadãos se auto-denominam o centro do Universo.
Sei que talvez eu esteja exagerando, porquanto essas pessoas podem ser apenas seres humanos mal resolvidos, cuja repetição do pronome “eu” não passa de um processo de afirmação. Contudo, sempre fico com um pé atrás.
Tente conversar por apenas vinte minutos com uma pessoa assim. Além de ter de ouvir 365 vezes o pronome já citado, ficará a mercê das “incríveis” histórias do narrador.
Eu isso, eu aquilo, eu, eu, eu... Por que algumas pessoas se acham mais interessantes que as demais, utilizando o “eu” em detrimento do “tu”? Há algo errado em ouvir mais e falar menos, sobretudo sobre sua pessoa?
Lembrei-me daquela música do Ultraje a Rigor: "Eu me amo, não posso mais viver sem mim”.
Chegou a hora de fazermos uma revolução! Agora é a vez do “tu”, “nós”, “vós” ou, quiçá, do “eles”. Somente assim ficaremos livres dos insuportáveis “eu”!
EU lhes garanto!

sábado, 8 de maio de 2010

Tocar violão



Acho difícil conseguir traduzir em palavras o que sinto ao tocar violão. Contudo, como sou uma pessoa persistente, não custa tentar.
Tudo começou com os acordes maiores. Tudo lindo, tudo certo, até que veio a pestana – o terror de qualquer iniciante.
Superada essa dificuldade, veio a preguiça. O vício de aprender músicas apenas com a ajuda de sites de cifras, entre tantos outros percalços que só quem já tentou sabe o que estou falando.
Fiquei alguns anos numa espécie de limbo, aprendendo apenas variações das mesmas músicas. Um horror!
Olhava para o instrumento e sentia uma tristeza. Bastava pegá-lo na mão para sentir-me impotente. Não existe nada mais deprimente do que não saber tocar uma música um pouco mais trabalhada. Era como se não o merecesse.
Sem contar as inúmeras vezes que o deixei largado dentro do bag, entre o armário e a parede úmida do meu antigo quarto. Coitado...
Precisava tomar uma atitude. Acabei, então, inscrevendo-me em uma aula de violão. Com a ajuda de um talentoso professor, estou aprendendo enfim a fazer o que mais gosto.
Lógico que ainda sou um iniciante. Um eterno aprendiz, por assim dizer. Mas a cada dia que passa, sinto-me mais motivado para aprender tal arte.Simplesmente não sei o que me faz gostar tanto de tocar violão. Já cheguei a imaginar que fosse o desafio, já que além de paciência, é preciso muita persistência, perseverança. Porém, como não cheguei a conclusão alguma, desisti de tentar decifrar tal mistério.
Muito embora ainda tenha apenas 27 anos, já aprendi muitas lições com a vida. E se você quer um conselho, faça um favor a si mesmo e não perca mais tempo; aprender a tocar um instrumento pode mudar sua vida. Para melhor, é claro.

domingo, 2 de maio de 2010

Odeio a "palavra" vazar


Foto: http://resistir.info/crise/imagens/pneu_furado_bernanke.jpg

É besteira, eu sei. Mas não suporto a "palavra" vazar. Assim como balada, bombar, entre tantas outras de gosto duvidoso.
Acho incrível a capacidade do brasileiro de incorporar a um vocabulário tão rico como o nosso gírias tão estúpidas, imbecis.
Não tenho nada contra gírias. Longe disso. Só preferia quando elas eram minoria.
Qual o problema em falar direito? Oras, se o ensino no país já é precário o suficiente, por que os pais de plantão permitem que seus filhos utilizem essas frases defeituosas?
Educação começa em casa, certo? Então, nada mais justo que os primeiros educadores - com a devida permissão dos nossos "excelentes" legisladores - criem regras caseiras para seus filhos.
Tenho até uma sugestão, vejamos:
Artigo primeiro. É proibido aos jovens desta residência utilizarem a expressão "a balada vai bombar".
Parágrafo único. A proibição prevista neste artigo estende-se aos seus respectivos amigos, salvo àqueles desprovidos de cérebro.
Brincadeiras à parte, imaginem se a "palavra" vazar fosse incorporada ao vocabulário mundial. Consigo até visualizar o Papa despedindo-se de seus fiéis: "Vazei-vos irmãos".
E para aqueles que porventura não entenderam o teor do texto, serei o mais direto possível: não se trata da palavra em si, mas do processo medíocre que nos faz utilizá-las e nos torna cada dia mais ignorantes.
Se eu fosse uma bóia, agora eu diria: Vou vazar. Mas eu não sou uma bóia. Não que eu saiba.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Reflexões, cerveja. Cerveja, reflexões.


Agora, exatamente 01:00 da manhã, estou aqui diante do computador tentando criar um novo texto. Afinal, faz alguns dias que não atualizo o blog. Pensei no que escrever e nada.
Como estou escrevendo um romance (ou pelo menos tentando), acredito que minha dedicação diária ao livro esteja atrapalhando um pouco minha criatividade (será que estou com um bloqueio?). É difícil dar um rumo ao personagem principal de seu livro na parte da manhã e, à noite, escrever algo interessante aos olhos de alguns perdidos internautas interessados em seu blog. Resolvi, então, para delírio dos criadores desta ferramenta chamada "blog", descrever minhas sensações momentâneas.
Como ia dizendo, acabei de tomar uma cerveja. Uma única garrafa de cerveja.
Posso afirmar, categoricamente, que estou longe de estar bêbado. Contudo, sinto que meu corpo, de uma forma um tanto misteriosa, sofreu pequenas alterações. Pequenas, é verdade, mas sofreu.
Pode parecer bobagem, mas se você prestar bem atenção, perceberá que tenho razão. Uma única garrafa de cerveja é suficiente para alterar seus sentidos. Proponho que faça o teste!
Agora, 01:14, fui ao freezer e peguei a segunda e última garrafa. Sedento em continuar a desvendar os mistérios desse precioso líquido amarelo, coloquei a garrafa sobre a mesa e, cuidadosamente, retirei a tampinha.
Para minha surpresa, aquela bela e formosa cerveja, envolta por uma delicada camada de gelo, estava congelada. Isso mesmo: Congelada! Maldição! @#$%^&&! Por que a cerveja mais apetitosa sempre congela? Outro mistério a ser desvendado em um post futuro...
Voltando às sensações momentâneas, acabei de notar algo muito interessante: Percebi que sempre, ou quase sempre, acabo atualizando o blog após receber um comentário inesperado. Engraçado, mas só agora, depois de dois anos, percebi essa peculiaridade.
Vaidade? Não. Claro que não. Acho que os comentários funcionam como uma espécie de combustível. Algo capaz de fazê-lo escrever com mais naturalidade. Afinal, que graça teria externalizar seus pensamentos se ninguém tivesse acesso aos mesmos. Bastaria, então, escrevê-los em uma folha de papel, não é verdade?
Escrever é deveras gratificante. É como receber uma carga de endorfina após fazer exercícios físicos. Vale a pena cada segundo perdido diante do computador.
Premeditar o texto ou não, o que importa é escrever. Até mesmo textos como este, em que o autor sequer imagina como será o fim, têm o seu charme. Trata-se de um legítimo desafio.
E para aqueles que porventura estejam imaginando se bebi a cerveja congelada, digo: É claro que bebi. Cerveja é sempre cerveja!
Cama, aí vou eu! Boa noite.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Pôr-do-sol



(Foto tirada por Kelvim Vargas Inácio, em 07/01/2010, na costa uruguaia)


Eu e a Pri - minha amada esposa - tiramos esta foto em alto mar, a bordo do Navio Imperatriz, em um cruzeiro realizado pelas costas Argentina e Uruguaia. A viagem foi incrível, assim como as diversas opções de entretenimento disponibilizadas no navio. Festas, piscina, cassino, boate, bebida à vontade, entre tantas outras coisas...
Contudo, o que mais me chamou a atenção foi o pôr-do-sol, o velho e bom pôr-do-sol que vemos quase todos os dias.
Embora tivesse uma vista um tanto privilegiada, sem prédios ou árvores atrapalhando a visão, foi o pôr-do-sol mais incrível que presenciei em toda minha vida aquilo que mais me agradou. De tantas coisas, por que justo o Pôr-do-sol?
Ora, estamos rodeados de coisas maravilhosas que sequer percebemos. Sempre gostei do sol, porém nunca o havia apreciado de maneira tão espetacular.
Acredito, portanto, que se trata de uma questão de perspectiva. Se tentarmos olhar aquilo que nos parece tão simples e cotidiano de outra forma, talvez consigamos nos surpreender.
Sempre vai haver quem diga: "Mas é apenas o sol...". Porém (ah, porém), sem que ele nasça ou se ponha, não viveríamos da forma como vivemos. E ele está lá, todos os dias, sem que você precise passar seu cartão de crédito para poder admirá-lo.
Filosofia barata ou não, essa é a mais pura verdade. Deveríamos - sempre - olhar as coisas com outras perspectivas que não as mesmas. Quem sabe seja este um caminho paralelo para a felicidade. Quem sabe...