quinta-feira, 25 de novembro de 2010

S.O.S Brasil!


Eu juro que não entendo como alguém pode ter orgulho de ser brasileiro. Basta você ligar a televisão no noticiário e ver que o Rio de Janeiro, cidade sede da próxima olimpíada e carro-chefe da próxima copa do mundo está em plena guerra civil.

Respondam-me: por que o Governo do Estado não pede ajuda à União e coloca o exército nas ruas para apaziguar os inúmeros atentados que vêm sofrendo nos últimos dias?

Há pouco tempo atrás, ocorreu episódio parecido em São Paulo. À época, o argumento utilizado pelos homens que comandavam o Estado foi que se levassem as forças armadas às ruas, a imagem da cidade ficaria desgastada nos cenários nacional e internacional. 

Ah, bom! As pessoas podem ser queimadas vivas dentro de um ônibus ou serem metralhadas em pleno caminho para o trabalho, mas a imagem da cidade não pode sofrer um mero arranhão. Como se a imagem dessas grandes metrópoles já não fosse suficientemente ruim...

A culpa não é exclusiva do Estado de São Paulo ou do Rio de Janeiro. A culpa é do Brasil como um todo. Dos "cidadãos" irresponsáveis que elegem a cada dois anos os piores candidatos possíveis para nos representarem nos poderes executivo e legislativo.

Talvez eu seja um romântico (leia-se ingênuo), mas vocês não acham errado eleger um candidato sob o qual paira a dúvida de que sequer sabe ler e escrever? Acredito que as pessoas que votaram neste indivíduo devem ter sido movidas pelo slogan utilizado em sua campanha: "pior que tá não fica".

Será mesmo? 

Eu tenho vergonha de ser brasileiro. De fazer parte de uma nação marcada pela corrupção. De um país em que as pessoas matam umas às outras para mostrar que estão acima da Lei.

Se continuarmos nessa descendente, vai chegar o dia em que o Governo Federal vai criar o "bolsa colete à prova de balas". Aliás, mais uma possível forma de desviar dinheiro público em detrimento de toda uma população desprovida de "dinheiro particular". 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2

No último domingo, dia 21/11, fui ao cinema com minha esposa assistir ao filme tropa de elite 2. O filme é muito bom, porém completamente diferente daquele que eu esperava ver. É mais denso, mais político.

Para quem imagina ver o Capitão Nascimento distribuir as porradas que, de uma maneira um tanto estranha, supriram a vontade do cidadão médio de se vingar da criminalidade e suas respectivas barbáries, esqueça!

Não estou falando mal do filme. Pelo contrário, ele foi muito bem escrito e dirigido. Trata-se de um filme inteligente, no melhor estilo norte-americano de se fazer suspenses policiais.

Logo que saí da sala de cinema, senti-me satisfeito com o filme que me propunha a assistir. Contudo, após refletir um pouco, percebi o quão nós cidadão brasileiros somos ingênuos.

A CPI realizada no final do filme, que acabou culminando na prisão de algumas pessoas, é quase uma falácia. Todos nós sabemos qual o resultado final de uma comissão parlamentar de inquérito realizada no Brasil. Embora mude o sabor, o cardápio é sempre pizza.

Por outro lado, a cena em que o deputado corrupto é questionado por dirigir a comissão de ética traduz de forma inigualável a realidade política brasileira. Tal passagem merece uma salva de palmas.

O problema do filme, ao meu ver, é a abordagem demasiadamente política. Afinal, não preciso ir ao cinema para ver os membros do legislativo e do executivo valerem-se de seus cargos para enriquecerem de forma ilícita. Para tanto, basta ligarmos a televisão no noticiário das 20h... 

Podemos concluir, portanto, que diferente da classificação atribuída ao filme, este não pertence ao gênero ficção; pertence à categoria realidade. Uma merd@ de realidade!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Como autografar um livro?


Sexta-feira passada chegaram os primeiros exemplares do meu livro. Curiosamente, o primeiro a recebê-los foi o Marco (um grande amigo), que teve a brilhante ideia de comprá-los na modalidade de entrega "via sedex".

Meu drama começou logo que ele me pediu para autografá-los.

Explico.

Claro que eu sabia que isso iria acontecer. Afinal, quem não quer um livro autografado pelo próprio autor, sobretudo se ele for um grande amigo?

Mas confesso que não estava preparado para exercer tal mister.

Antes dos livros chegarem, eu brincava dizendo que iria procurar no google a forma correta de autografar uma obra. Pode até parecer engraçado, mas foi exatamente o que fiz.

Em poucos minutos, li alguns relatos de pessoas que também sofreram essa espécie de "bloqueio dedicatório". Fiquei aliviado ao saber que não estava sozinho neste barco.

Você escreve um livro com mais de 300 páginas (no meu caso específico) e quando precisa escrever um simples "para fulano com carinho", sofre uma espécie da paralisia momentânea.

Pensa que é fácil a vida de escritor? rsrs

Enfim, após firmar meus primeiros autógrafos, cheguei a duas inevitáveis conclusões:

1) Não existe fórmula ideal para se autografar um livro. Acredito que uma dedicatória simples e concisa, porém verdadeira, seja a forma perfeita de expressar seu contentamento pela pessoa que acredita em seu trabalho.

2) Preciso, urgentemente, melhorar minha caligrafia. Do que adianta escrever um livro com tanta intensidade e esmero se depois você vai estragá-lo com sua própria letra?

Demorou, mas somente agora descobri que minha professora do primário tinha mesmo razão. Caligrafia já! 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Escrevi um livro. E agora?



Muitas escritores, assim como eu, devem ter se perguntado após encerrarem o árduo trabalho de escrever um livro: E agora?

Na meu caso, a primeira coisa que fiz foi ir em busca de uma Editora, um passso bastante razoável para quem tem intenção de publicar um livro. Mas é justamente aí que mora o problema. Como fazer uma Editora se interessar justamente por sua obra?

Antes mesmo de terminar meu romance (Segunda Dose), procurei na internet algumas ferramentas existentes para facilitar esse trabalho, de modo que acabei encontrando o site da Mesa do Editor (www.mesadoeditor.com.br).

Este site nada mais é do que uma espécie de agente literário on-line, cuja função primordial é expor sua obra a uma lista enorme de editoras ali cadastradas. No meu caso, funcionou perfeitamente. Em menos de uma semana de assinatura, a Editora Baraúna (SP) entrou em contato comigo e acabei assinando um contrato de dois anos.

O livro publicado pela Editora Baraúna (www.editorabarauna.com.br) ficou incrível. Foi sensacional pegar meu romance em mãos e ver que o trabalho de edição foi um sucesso. Fiquei muito satisfeito com o resultado final.

Há, contudo, quem prefira o modo ortodoxo, mandando os originais para várias editoras via correio. Porém, lembre-se que pode demorar até uma editora se interessar por sua obra, mormente pelo fato de que a leitura crítica de um livro não é algo tão simples.

Encerrada a etapa "em busca da editora perdida", inicia-se a etapa "divulgando o livro". Afinal, por mais que a Editora se esmere em divulgar seu trabalho, o maior interessado nesta história é você, o autor.

Comecei mandando e-mails para jornais e amigos. Mandei recados no Orkut e no Facebook, assim como no Twitter. E a última coisa que fiz foi criar um blog próprio para o livro http://segunda-dose.blogspot.com

Enfim, divulgar o livro é tão complicado quanto encontrar uma Editora. Mas se a divulgação for bem feita, talvez você alcance seus ideais.

Para quem quiser saber mais sobre meu livro, basta clicar na foto ao lado ou, ainda, entrar no blog http://segunda-dose.blogspot.com, o qual trará notícias atualizadas sobre meu primeiro romance.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Segunda Dose

Prezados Leitores,

Na última quinta-feira, dia 30 de outubro/2010, o meu livro foi publicado pela Editora Baraúna.

Para adquirir um exemplar, clique no link que segue: http://editorabarauna.com.br/index.php?mpg=02.00.00&npr=319&pg=


Abraço a todos.