segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

5 práticas terminantemente proibidas no período matutino


Foto: modeletes.blogspot.com

1) Beber

A menos que você seja um alcoólatra, é totalmente proibido beber durante a manhã. Contudo, sempre existem exceções à regra, como um churrasco no domingo ou em um feriado qualquer.

2) Jogar baralho

Do pôquer ao dorminhoco, não importa. Baralho é algo inaceitável à luz do dia, sobretudo sóbrio.

3) Comer pizza quente 

No período matutino, pizzas só são aceitáveis quando vindas direto da geladeira. Tem que ser aquele pedaço que sobrou da noite anterior. Do contrário, nada de pizza!

4) Assistir televisão

Se você assiste televisão durante a manhã, seu caso é preocupante... Há bem pouco tempo atrás, você poderia ser expulso de casa por seus pais se pegasse o controle remoto em mãos nesse interregno de tempo.

5) Utilizar o telescópio 

Sem sombra de dúvida, pessoas que utilizam telescópio de manhã não são confiáveis. Estes objetos foram feitos para vermos os astros, certo? Então, pare com esse voyeurismo enquanto dá tempo...

Gostou? Então deixe sua opinião!

Fique à vontade para elencar mais alguns itens... 

Abraços!


Segunda Dose à venda em E-BOOK

O livro Segunda Dose também está sendo comercializado no formato e-book.

Acesse o site da livraria Gato Sabido e adquira o seu!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Eu moro em uma cidade pequena



Foto: baixaki.com.br


Para quem não sabe, moro em uma cidade extremamente pequena. A bela e pacata cidade de Lauro Muller - localizada no interior de Santa Catarina. 

Há 12 anos, quando meus pais me deram a notícia de que nos mudaríamos para cá, achei a ideia um absurdo. Um verdadeiro disparate, para ser mais exato.

Curioso, corri para o mapa atrás de informações. Atlas em mãos (naquela época internet era luxo), tomei um baita susto ao perceber que a cidade estava enquadrada na categoria "até 14.000 habitantes".

Será que tem Mc Donald's nesse lugar?, lembro de ter pensado. E cinema? E shopping? E isso? E aquilo? E...?

Antes de visitarmos a cidade pela primeira vez, sempre imaginava um posto de gasolina abandonado e um pedaço de feno voando em meio a muita areia, exatamente como nos filmes americanos gravados no Arizona.

Exagero? Sim. Contudo, vale lembrar que antes disso eu morava em um bairro com aproximadamente 60.000 habitantes... 

Meses depois, então, mudamo-nos para a cidade de Lauro Muller/SC.

A primeira impressão foi muito boa. As ruas eram calçadas, havia bancos, lojas, prefeitura, câmara de vereadores, fórum e tudo que uma cidade precisa para seguir em frente.

Hoje, passados 12 anos, afirmo: Jamais voltarei a morar em uma cidade considerada grande! Jamais!

Mesmo existindo pouquíssimas opções de lazer, não troco esta cidade por nada!

Aqui, segunda-feira não tem cara de segunda-feira. Não existe correria, trânsito, alagamentos, assaltos, etc. Não existe nada disso. Nada! Trata-se de outra dimensão!

Pasmem, mas posso sair de casa as 4h da manhã e caminhar pela cidade sem qualquer medo de ser assaltado. 

Engarrafamento, então, é palavra desconhecida por aqui. Os carros daqui só andam em filas quando algum time ganha um campeonato.

Morar em cidade pequena é excelente! Uma experiência única. Só mesmo quem mora ou morou em uma cidade de porte sabe do que eu estou falando.

Não troco este lugar por nada! Se possível, morrerei por aqui. 

Afirmo com convicção: não existe opção de entretenimento capaz de superar a paz, segurança e tranquilidade que esta cidade me proporciona. 

Aposto que você que mora em uma cidade grande já pensou em largar tudo e arriscar a sorte em uma menor... Certo?

Não tenha medo! Mude-se imediatamente e desfrute os privilégios do interior.

Lauro Muller traduz bem todos esses predicados. Se você duvida, veja a foto no início do texto e tenha uma ideia da serra que fica bem ao alcance dos meus olhos...

O que você está esperando? Mude-se já!


sábado, 29 de janeiro de 2011

Primeiro capítulo do livro "Segunda Dose"


"A garrafa de vinho vazia ao seu lado era deveras esclarecedora. O indicador maior da turbulência pela qual Renato estava passando. Por mais que tentasse, jamais conseguiria descrever o misto de sentimentos que o envolviam, e isso era só o começo.

Ainda atordoado pela grande quantidade de vinho ingerida na noite anterior, Renato levantou-se da cama em meio a lágrimas. Chorou com vontade, com toda a dor que lhe era permitida naquele momento. Sua vida já não fazia mais sentido, assim como tudo e todos que o cercavam.

Eram, aproximadamente, 9 horas da manhã de uma terça-feira. Renato, agora, estava em pé, em cima do parapeito da cobertura de seu prédio. A essa altura, ainda embriagado e atônito, já não se importava mais com sua vida social, seu trabalho e com as obrigações cotidianas inerentes a todo e qualquer homem, pensava apenas em se livrar da forte dor que habitava seu peito. A morte flertou com Renato, e ele sorriu".

Gostou?

Deixe sua opinião...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A voz


Foto: riltonvianna.blogspot.com

Assustado com o ressoar ininterrupto do telefone, Fábio pulou da cama como um gato. Pensou na hora que alguém havia morrido. Afinal, quem em sã consciência liga para a casa dos outros às 3h?

Após alguns segundos pensando no pior, resolveu atender.

- Oi... – disse-lhe a voz no outro lado. Tratava-se de uma voz sexy. Uma voz sem precedentes em seu histórico de conquistas.

- Oi – respondeu Fábio, enfim. – Quem é você?

- Se eu me identificasse, não teria a menor graça... Você não acha?

Fábio não achava mais nada àquela altura da noite. No entanto, sabia que a dona daquela voz não poderia ser uma mulher feia. Somente as belas eram agraciadas com aquele timbre, pensou.

- O que você quer? – perguntou-lhe Fábio.

- Você, é claro!

Fábio aprumou-se na cama, antes de engolir em seco. Não entendia o porquê, mas aquela deusa de voz de veludo o queria.

Precisava dizer alguma coisa, mas não sabia nem por onde começar. Não podia se dar ao luxo de falar qualquer besteira, porquanto queria impressionar a voz misteriosa.

Arriscou:

- Também quero você!

- Uau! Um homem decidido! Agora você me desconsertou, meu amor... Quero você agora mesmo! Posso subir até o seu apartamento?

- Como assim? Você está aqui no meu prédio? – perguntou-lhe Fábio, cada vez mais ouriçado com sua possível e inacreditável sorte grande.

- Estou aqui e pronta para o pecado... – miou ela em resposta, com uma voz ainda mais irresistível que alguns minutos atrás.

- Suba!

- Qual é o número do seu ap?

Fábio quase teve um orgasmo solitário ao ouvi-la falar “ap”... Nunca tinha ouvido um ap tão arrastado em sua vida.

- 404. Venha rápido!

- Já estou aqui na porta...- disse ela.

Fábio animou-se. Aquele calor exagerado pedia uma noite de sexo.

Como um guepardo esfomeado, correu o mais rápido possível até a porta de entrada do seu apartamento.

Ainda com o telefone em mãos, olhou pelo olho mágico. Não havia ninguém.

Escutou pelo telefone o som de uma campainha. Um toque desses modernos, bem diferente do seu blin blon.

Estremeceu.

- Eu quero você... – disse-lhe a voz.

Antes que pudesse dizer qualquer coisa, ouviu uma terceira voz - masculina - ao fundo da ligação:

- Também te quero, gata...

Em seguida, caiu a ligação. Não dando tempo de sequer bradar em protesto.

Fábio nunca digeriu muito bem aquela história. Algum sortudo qualquer havia lhe roubado a chance de refestelar-se com a dona daquela inebriante voz... Uma verdadeira tragédia.

Mesmo após muitos anos, atendia os telefonemas com a tola esperança de ouvi-la de novo.

Então, em uma noite qualquer de mais um verão, foi acordado pelo ressoar do telefone. Mesma hora, mesmas circunstâncias.

Suspirou fundo antes de atender o telefone. Sentia que desta vez deveria ser “a voz”.

- Alô.

- Alô... – respondeu a voz.

Fábio sentiu um frisson tomar-lhe o corpo. Até que explodiu em palavras:

- Não acredito que é você... Eu estou lhe esperando há anos. Naquele dia, acho que você se confundiu. Eu disse 404! Venha aqui, sim! Preciso de você! Do seu corpo, da sua voz, da sua alma...

- Senhor Ricardo! – interrompeu a voz. – Eu trabalho na polícia rodoviária federal. Estou ligando para lhe dar uma notícia muito triste. Sua mulher e seus filhos... Bem.. Sinto dizer, mas eles morreram...

Fábio ficou obnubilado. Parecia-lhe que o mundo havia desmoronado sobre sua cabeça. Então, ainda em choque, limitou-se a dizer:

- Não me chamo Ricardo... Meu nome é Fábio.

- Perdoe-me, Senhor – disse a policial. – Acho que foi engano... Devo ter discado algum número errado...

- Tanto faz – respondeu Fábio. - Tanto faz...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tenho medo de...




Tenho medo de escrever errado
Medo de sucumbir à rotina
De não viver a vida com intensidade...

Tenho medo de não alcançar meus sonhos
Medo de falar em público
De perder os entes queridos

Tenho medo de envelhecer rápido
Medo de não envelhecer
De quebrar os dentes

Tenho medo de ser sempre o mesmo
Medo de mudar para pior
De monstros imaginários da infância

Tenho medo de ser assaltado novamente
Medo de prejudicar alguém
De comer demais

Tenho medo de não conseguir sustentar minha família
Medo de perder meu amor
De não ascender ao paraíso

Tenho medo disso
Medo daquilo
Enfim, medo de ter medo...

Tenho medo de muitas outras coisas. Coisas que não lembro ou que sequer merecem ser aventadas.

Já de outras, não tenho tanto medo assim.

Sentir medo é bom. É o calafrio na espinha que nos faz lembrar que estamos vivos. Que somos mortais, como bem disse Paulo Coelho em Diário de um Mago.

O medo tem um papel importante. Tem sua função social. Em suma, é fundamental.

Ouso dizer que seria impossível viver sem ele. Sem os efeitos colaterais que tanto nos apavoram.

Medo dos efeitos do medo?

Sim... Somos temerários por natureza! Verdadeiros medrosos sem causa...

É como reza aquele velho provérbio chinês: “Quem tem cu, tem medo.”


Dica de filme!



Escolher um filme é uma tarefa bastante pessoal. Uns gostam de comédia, outros de drama, ação, etc.

Ocorre que não poderia deixar de indicar este filme. Aliás, um dos melhores filmes que já assisti.

Trata-se de "Once - apenas uma vez". Um filme muito bem escrito e dirigido.

É um drama incrível, cuja trilha sonora é ainda mais sensacional! Músicas excelentes do começo ao fim...

Já na primeira cena, o personagem principal (Glen Hansard) - músico na vida real - dá um show com seu violão em uma rua deserta do centro de Dublin.

Se você não acredita em mim, assista ao vídeo dele tocando ao vivo com o violão surrado utilizado no filme e tire suas próprias conclusões.

Depois de assisti-lo, deixe seu comentário! Garanto que você vai gostar!

Sinopse do livro "Segunda Dose"!

Detentor de uma vida desregrada, baseada na mistura whisky-cerveja-vinho, Renato Duarte ia passando os dias como se estivesse no piloto automático. Sua pacata rotina só é ameaçada quando conhece Júlia - uma mulher irremediavelmente perfeita.

Ao envolver-se precocemente com outra mulher contudo, sua vida toma um rumo inesperado, de modo que o responsável pelo RH de uma das maiores empresas do país se vê ilhado em uma mar de dúvidas e decepções.

Numa urgência sem precedentes, precisa decidir-se entre as duas inacreditáveis mulheres que acabaram se apossando de seu coração, bem como driblar Flávia - sua inconveniente ex-esposa -, que ainda sonha em reatar os laços matrimoniais dissolvidos há alguns anos.

Precisa da dose certa. Daquela que somente o caminho complicado é capaz de apontar.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O dia em que o Arfh.blogspot.com morreu!


Após mais de 3 anos no comando do blog Arfh, resolvi ousar e fazer uma mudança radical!

Embora tenha sido uma decisão difícil (estou falando sério), unifiquei meu blog pessoal com o do livro.

Desta fusão nasceu o http://www.segundadose.com/

Estratégia de marketing?

Sim! Esta foi a forma que encontrei para divulgar os dois blogs ao mesmo tempo. Gerenciar apenas um único site é mais fácil e menos desgastante...

Além do mais, o endereço antes utilizado era um tanto complicado. Segundadose.com parece-me muito mais fácil e interessante.

Portanto, além de continuar publicando meus textos, postarei notícias atualizadas sobre o livro Segunda Dose.

Espero que gostem das mudanças!

 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Notícias sobre o segundo livro

Mesmo estando empenhado na divulgação do meu primeiro livro (Segunda Dose), o qual foi recém publicado pela Editora Baraúna, já estou escrevendo o segundo há dois ou três meses.

Estava escrevendo-o na primeira pessoa desde o seu início.

Ontem à noite, contudo, tive um insight. Resolvi reescrevê-lo na terceira pessoa, tal qual Segunda Dose.

A narrativa estava ficando bem interessante, porquanto mostrava-se bastante pessoal. Porém, senti que os personagens estavam ficando um tanto limitados. De certa forma, não estava conseguindo explorá-los de forma livre.

Ademais, os sinais de aprovação evidenciados diariamente por amigos e conhecidos, no que diz respeito ao Segunda Dose, dizem-me que a fórmula utilizada neste foi aprovada.

Comecei ontem mesmo o processo de reestruturação do livro e já estou muito contente com a "nova-velha" forma de escrever.

A verdade é que eu estava sentindo falta dos bons e velhos personagens secundários!

Maiores detalhes no decorrer do ano...

Aquele abraço!

Blog oficial do livro: http://segunda-dose.blogspot.com/


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Reflexões sobre a morte...


Foto: pensamentosdiretos.blogspot.com


Vez ou outra me pego pensando acerca da fragilidade do ser humano. Fragilidade no sentido mortal da coisa, para ser mais exato.

É como dizem, para morrer basta estar vivo...

Acredito que temos uma hora marcada com a morte. Hora e dia agendados desde o nosso nascimento. Ou da concepção, dependendo da religião que você escolheu (boa essa, não?)

Do contrário, as mortes de algumas pessoas não seriam tão irônicas.

Com certeza você já ouviu falar de alguém que, mesmo se alimentando de forma exemplar, praticando exercício físico regularmente e seguindo um verdadeiro manual da longevidade, sucumbiu à morte após ingerir um simples iogurte estragado.

Um minutinho de desatenção no trânsito, por exemplo, é suficiente para que percamos nosso bem mais precioso, e nem mesmo a Constituição Federal será capaz de ajudá-lo nessas condições.

Vejamos o caso do antigo vice-presidente, o Sr. José Alencar. O cara, que é praticamente um highlander moderno (um  verdadeiro símbolo da força de vontade), já sobreviveu a mais ou menos umas 17.000 cirurgias. Seria muito injusto se, por uma bobeira, escorregasse no banheiro e ascendesse aos céus.

Dito isso, pergunto-lhes: será que viveríamos de forma diferente se soubéssemos o dia e a hora exatos da nossa morte?

Acredito que sim. Vou explicar o porquê.

Embora assustador, tal conhecimento seria determinante para vivermos com mais intensidade.

Muitas pessoas, aliás, devem esquecer-se que perdemos um dia de vida após o outro. Um dia que nunca mais voltará.

Ainda que eu não acredite piamente nisto, já li que o homem é o único animal  que entende a condição morte. É uma pena que não nos valemos disso para aproveitarmos mais a vida.

O ser humano é um desperdiçador por natureza. Um parasita que consome tudo a sua volta e depois parte em busca de mais.

Sob essa ótica, a morte surpresa já não se mostra tão injusta, mas um contrapeso ao nosso jeito arrogante de viver.

A função social da morte é lembrar-nos da nossa finitude. Lembrar-nos de que somos todos iguais.

Rico, pobre, forte, fraco, bonito, feio, não interessa. Cedo ou tarde ela virá atrás de você com uma foice nas mãos... 

Quem não gosta de uma surpresinha de vez em quando?

domingo, 23 de janeiro de 2011

Vampiros da era moderna...



Chegou, enfim, a minha hora de emitr opinião sobre essa febre mundial chamada "vampiros". Estava relutante em escrever a respeito, mas não posso mais me manter inerte (isso vai ser engraçado).

Antes de começar o texto, deixe-me pegar meu colar de alho... Pronto, vamos ao que interessa:

Confesso que não li os livros de Stephenie Meyer - autor(a) que escreveu com "propriedade" sobre o assunto - mas penso que devam ser realmente bons. Afinal, o triângulo amoroso criado em seus livros repercutiram mundialmente.

Quando era criança/adolescente, sempre tive em mente que vampiros eram seres maus. Chupadores de sangue, por assim dizer.

Então, o que mudou?

Os fãs de Edward e companhia que me perdoem, mas se já é difícil acreditar que existam esses seres lendários (não existem, certo?), quiçá acreditar que existam vampiros éticos, a ponto de sequer matarem pessoas.

Vampiros que fazem regime de sangue humano soam quase como um insulto...

Minhas críticas não param por aí... Outra coisa que me chamou a atenção foi o fato que os "novos vampiros" (parafraseando a expressão os "novos baianos"), criados por Meyer, brilham sob o sol.

Como pode um vampiro brilhar nessas circunstâncias? Vampiro que é vampiro derrete sob o sol... Desafio a atirar a primeira estaca quem achar que estou errado!

Na minha época, ver um desses chupadores de sangue correr do sol como uma pessoa sem protetor solar era deveras engraçado. Não raro, era a cena de sua morte.

Não bastasse isso, sempre era gravada aquela clássica cena em que o vampiro comparecia a uma festa rodeada de espelhos... Tal cena, invariavelmente, prendia a atenção dos telespectadores.

Tudo bem que na arte vale tudo, porém alterar uma lenda tão difundida não me parece razoável.

Exemplificando, teria cabimento alguém escrever um livro e dizer que a única forma de matar um lobisomen seria atirar-lhe balas "soft", ao invés de balas de prata?

Entenderam aonde quero chegar? Por mais que o lobisomen pudesse se afogar com as balas (assim como toda criança se afogou um dia), as de prata seriam as únicas letais o bastante para matá-lo.

O fato é que lendas são lendas porque são fiéis ao tempo.

Certas coisas não podem ser alteradas...

Ps.

Proponho a criação de um código de ética quando da criação de filmes, livros e peças sobre o assunto "vampiros", devendo ser respeitadas as 3 verdades universais abaixo elencadas:

1) Vampiros não podem fazer dieta, sobretudo de sangue humano;
2) Vampiros derretem sob o sol (ainda não me conformo com aquela cena);
3) Vampiros não refletem sua imagem no espelho.

Se alguém comprar a ideia e quiser fazer um projeto de lei na modalidade iniciativa popular, coloco-me à disposição para redigir o documento...

Será, sem dúvida, um favor para a comunidade dos vampiros! 

Revoguem-se todas as disposições em contrário.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Eu tive uma banda de Rock!


Foto: taringa.net


Sério, eu já fiz parte de uma banda de Rock!

Faz muito tempo, é verdade, mas jamais me esquecerei desses nostálgicos anos...

Tudo aconteceu mais ou menos assim...

Ensaiávamos todas as tardes na casa do Zé, o guitarrista solo. Então, após muitos ensaios regados a bolinhos de chuva e suco de limão (vida de rock star é foda), resolvemos gravar uma DEMO com nossas 5 músicas.

Foi um verdadeiro sucesso entre os amigos. Tanto é verdade, que até hoje muitos deles sabem as letras de cor e salteado.

Alguns, inclusive, possuem as músicas em MP3... Muito surreal.

Assim como toda banda, resolvemos fazer nosso primeiro show. Uma espécie de festival com outras duas bandas, realizado na praça da própria Cidade.

Como convinha, convidei todos os colegas do ônibus da faculdade, do trabalho, familiares e várias pessoas conhecidas.

Para minha surpresa, o show estava bastante cheio. Todos, é claro, com a intenção de assistir ao primeiro show da banda principal, "Os Hudsons" (importante ressaltar que naquela época tal nome não era relacionado a uma dupla sertaneja).

Tudo transcorria normalmente, até que começamos o show...

Nosso vocalista - Jonhn - entrou de cabeça na onda do Rock e bebeu todas as doses de conhaque possíveis. Resultado: Um integrante astronomicamente bêbado, cuja apresentação lembrou muito as do Jim Morrison.

Pode ter sido um desastre, mas foi muito Rock`n Roll!

Nosso segundo Show, realizado nas imediações do Guatá - uma localidade de LM City -, foi mais interessante. Equipamento profissional, várias pessoas na plateia, tudo saiu como o planejado.

Tinha até um bêbado cantando a estrofe de uma de nossoas músicas (não era o vocalista desta vez...). "Varo a madrugada atrás da flor..".

Não sei se vocês já pararam para pensar a respeito, mas é muita coragem subir em um palco e tocar apenas músicas próprias. Sobretudo em uma festa popular, cujo gosto musical do público é para lá de duvidoso...

No fim das contas, deu tudo certo. Conseguimos chamar a atenção da plateia e levantar o astral da banda. Uma performance muito interessante, nunca antes vista na história dos nossos dois shows...

Um ou dois meses mais tarde, a banda acabou. O término, aliás, foi tão rápido quanto o início. Sem mais nem menos, aqueles cinco amigos encerraram aquela que hoje poderia ser uma excelente banda...

Éramos musicalmente imaturos à época, é verdade, mas tínhamos potencial.

De qualquer forma, posso afirmar sem medo: Eu tive uma banda de rock!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Energia, lendas e futuro


Foto: higicenter.com.br


Faltou luz hoje na cidade onde eu moro. A bela e preservada Lauro Muller, no interior de Santa Catarina.

Nesse meio tempo em que fiquei semi-desligado das tecnologias existentes, pensei em escrever sobre a eletricidade. Sim, sobre a boa e velha eletricidade.

Fiquei imaginando como deveriam ser as coisas na época em que não existiam televisões, internet, geladeiras, e toda essa parafernália que nos ajuda e muito nos dias de hoje.

Embora as dificuldade fossem inúmeras, aposto que essa época também tinha o seu charme.

Ao entardecer, muitas famílias reuniam-se em volta de uma fogueira ou do fogão à lenha e contavam lendas e causos. Histórias estas, aliás, que permeiam até hoje o imaginário de muita gente.

Remonta a uma época romântica, mais ingênua... Mais cúmplice.

Você consegue imaginar alguém com medo de vampiro hoje em dia? Claro que não... Se duvidar, existem várias mulheres que dariam um rim para encontrar um desses chupadores de sangue que infestam as séries e livros desta era moderna.

O mesmo ocorre com o Saci Pererê... Diziam os antigos que os cavalos amanheciam com tranças... Existe algo mais ingênuo do que isso para assustar uma criança?

Lendas bobas, é verdade, mas muito enriquecedoras. No meu tempo, aprendíamos lições com elas. Tinham seu propósito no mundo.

Com a energia, vieram os computadores. E com eles, a internet.

Pode-se dizer, então, que a internet acabou com a ingenuidade? Claro que sim. Afinal, o google na mão de uma criança desconfiada só pode resultar em tragédia... Do contrário, os pais não temeriam a seguinte pesquisa: "papai+noel+existe?"

Enfim, quero dizer que não devemos vivenciar a modernidade em sua plenitude e esquecermos do que passou.

Querendo ou não, você é um reflexo da educação recebida na infância/adolescência. Logo, seus pais acabaram lhe passando um pouco dessa "falta de energia"...

Como será que nossos filhos reagirão à criação moderna?

Será que o fato de termos sempre vivido em meio à eletricidade, rodeados de computadores e outras tecnologias sequer imaginadas há pouco tempo fará alguma diferença no futuro dessas crianças?

É óbvio que não sei a resposta. Mas acho que nunca é demais pensar a respeito.

Conjecturar é sempre bom... Certo?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Moderador de comentários!


Foto: vagandopelaweb.com


Sei que moderar comentários é uma opção pessoal. Basta clicar em um flag e pronto: você virou um censurador. Um ditador sem ditadura, como escrevi outro dia.

Porém, mesmo que nós sejamos moderadores natos, gostaria de compartilhar minha contrariedade ao uso desse expediente.

O fato é que nem sempre ouviremos apenas aquilo que nos agrada. Assim como na vida, vez ou outra surgirá um comentário desagradável e desafiador. 

No entanto, todos sabemos que até a mais áspera das críticas nos engrandece. O desacordo de ideias sempre nos dá uma lição, por menor que ela seja.

Proponho, então, que deixemos de ser censuradores prévios. Acho interessante ouvirmos a opinião alheia sem qualquer moderação, sem medo.

Se a opinião for ofensiva (acho difícil) e você quiser apagá-la, faça-o após alguns minutos. Dê uma chance ao seu ofensor de ver seu comentário publicado. Pelo menos fará alguém feliz...

Se você discorda de minhas ideias, clique em comentários (logo abaixo) e expresse sua opinião sem medo.

Expresse sua discordância. Com ou sem ignorância, cabe a você decidir.

Afinal, quem sou eu para moderar seu comentário?

Sorteio de um exemplar do livro "Segunda Dose"



O site Livros, Músicas e Coisas Fúteis está sorteando 1 (um) exemplar do livro Segunda Dose!

Clique no link abaixo e saiba como participar.


Abraços!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dormir menos...


Foto: humbertodealmeida.com.br

Estou cansado de ler estudos sobre o sono, porquanto quase todos são unânimes ao dizer que dormir bem é importante.

Inclusive, acho que essas revistas famosas (como a Veja e a Istoé) revezam-se na publicação dessas matérias. É pegar uma delas para ler, e lá estará mais uma pesquisa sobre o sono... Inacreditável...

Esses estudos, que me parecem sempre variações do mesmo, concluíram que é importante dormir "x" horas por dia.

Contudo, alertam para o fato que, se você sente-se bem dormindo menos horas, tudo bem... Depende de cada organismo...

Precisava mesmo fazer um estudo para chegar a essa conclusão?

Nunca tive uma relação muito boa com o sono. Invariavelmente, vou dormir tarde. Tanto é verdade, que agora passam das 2h23min da manhã (detalhe).

Mas, pensando bem, acho que poder dormir pouco é uma dádiva. Uma bênção, católica-apostolicamente falando.

Não queria ser uma dessas pessoas que precisam dormir 12 horas por dia, sob pena de comportarem-se como um vegetal mal-humorado...

Dormir tanto é um desperdício de vida. Uma insanidade.

Claro que é bom cair na cama após um dia cansativo, sobretudo no inverno. Mas dormir 1/3 de nossas vidas já não é o suficiente?

Assim como meu amigo Jailson (clique aqui para acessar seu blog), sinto que preciso produzir mais. Achar meu lugar ao sol antes que este se ponha.

Quando chegar minha hora de ascender aos céus de blues (assim espero), meu corpo terá bastante tempo para descansar... 

Uma verdadeira eternidade...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sonhei um dia desses...

Foto: www.redemunicipiosps.org.br/wordpress

Dia desses tive um sonho inacreditável.

Sonhei que o Governo Brasileiro havia feito um PACE - Programa de Aceleração do Crescimento da Educação. Neste plano, o salário base da categoria de professores restou elevado a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Consequentemente, somente os melhores professores (os mais preparados) passaram a procurar os concursos públicos, o que fez a educação melhorar consideravelmente no país ao longo dos anos.

Sonhei também que o Governo Federal conseguiu uma forma segura de converter os impostos arrecadados em prol da sociedade. Era um tanto surreal, mas não havia mais desvio de dinheiro público no Brasil.

Não bastasse isso, uma pequena parcela de senadores e deputados conseguiu convencer seus pares a criar uma emenda à Constituição Federal. Nela, estabeleceu-se que os representantes máximos do legislativo deveriam ter curso superior completo e noções de direito, entre outros cursos previamente estabelecidos por lei (ética encabeçava o primeiro da lista).

Com a informatização de todos os órgãos públicos, acabaram-se os esquemas, os favorecimentos ilegais e todo tipo de corrupção que se pratica atualmente.

Podia muito bem ser um daqueles sonhos reais, que nos deixam confusos. Porém, não foi o caso. Foi só abrir os olhos para saber que tudo não passou de um devaneio. Um sonho mesmo, no sentido mais literal possível.

Sei que muita gente concorda que a educação é um dos pilares de uma nação bem sucedida, mas é triste saber que ninguém faz nada para melhorá-la.

Por que, afinal, não nos comprometemos a melhorar esse instituto quase falido chamado educação? 

Talvez em um futuro distante algum presidente visionário consiga enxergar o óbvio e lutar pelo futuro de nossas crianças. Creio que somente assim consigamos sair deste pesadelo.

E quando chegar esse dia, espero ainda estar vivo para descrevê-lo...

PS. Meu otimismo, às vezes, beira a ingenuidade...

domingo, 16 de janeiro de 2011

Nota sobre o livro "Segunda Dose"


Embora meu livro tenha seu próprio blog (clique aqui para acessá-lo), gostaria de confidenciar aos leitores do Arfh que as vendas daquele crescem vertiginosamente.

Ainda não recebi o relatório de vendas da Editora, de modo que só tenho conhecimento dos livros por mim vendidos. E, acreditem ou não, foram muitos até agora.

A melhor notícia, no entanto, é que estou recebendo muitas críticas positivas no tocante ao seu conteúdo. 

Ademais, várias pessoas leram o livro em dois ou três dias, algo que considero fantástico (preciso explicar?).

Muito embora Segunda Dose esteja apenas engatinhando, já que acabou de completar dois meses de vida, estou muito satisfeito com o resultado.

Não há melhor sensação no mundo do que ver seu trabalho reconhecido.

Tão-logo me seja apresentado o relatório trimestral de vendas do livro, publicarei o resultado aqui no blog. Quero e vou compartilhar essa experiência com todos os amigos e leitores!

Aquele abraço!

Ainda dá tempo...


O que está acontecendo com os jovens?

Não sei se vocês já perceberam (provavelmente sim), mas os jovens de hoje parecem um tanto desfocados. Exacerbadamente despreocupados com o futuro, para ser mais exato.

É nítida a falta de interesse no amanhã. E tenho a impressão que as coisas só vão piorar com o tempo.

Qual a diferença entre o adulto bem sucedido e o resto? O primeiro correu atrás de seus interesses. Lutou por seus sonhos com unhas e dentes, o que me parece não ser o caso de muita gente.

Se nós, que procuramos nosso lugar ao sol, passamos por inúmeras dificuldades, imagine os que sequer pensam um pouco no amanhã.

É aquele típico caso de quem vende o almoço para comprar a janta, como diria um sábio amigo meu.

Olho alguns desses jovens e sinto pena. Como podem almejar tão pouco em um mundo repleto de possibilidades?

Repito: há lugar para todos ao sol. Logo, basta um pouco mais de vontade. Mais ambição. Mais procura. Mais interesse. Mais...

Você que é jovem e se encaixa no perfil acima, faça um favor a si mesmo e saia da inércia agora mesmo! 

Ainda dá tempo. Ainda dá tempo...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

10 razões para ser um blogueiro!

1) Você não precisará mais tirar sarro dos seus amigos blogueiros, porquanto você passará a ser um deles!

2) Como o blog é seu, você pode escrever o que bem entender, sem ninguém para lhe encher o saco.

3) Não existe lugar melhor para compartilhar suas ideias sem limite de caracteres...

4) Quem escreve, seus males espanta (ou aumenta, no caso de quem não é muito chegado ao português).

5) Sua popularidade crescerá com o tempo, sobretudo se você escrever textos sobre casamento (clique aqui para acessar o texto campeão de popularidade do meu blog).

6)Você pode desabafar a qualquer hora sem precisar ter um amigo (ideal para pessoas solitárias).

7) Além de expor suas ideias de forma livre, você pode ter um moderador de comentários. Ser um censurador sem precisar comandar uma ditadura.

8) Pessoas do mundo inteiro lerão seus pensamentos, algo que considero muito legal.

9) Seus ideais, tolos ou não, podem acabar influenciando qualquer pessoa no planeta após uma simples pesquisa no google.

10) O blog é meu. Portanto, não preciso escrever uma décima razão!

Observação: Texto escrito em homenagem aos amigos blogueiros!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Por que mudaram as regras da língua portuguesa?


Foto: bibliotec-se.blogspot.com

Invariavelmente, sempre que escrevo a palavra tranquilo, tenho a sensação de que estou bêbado. Pareço um latino (não que eu não seja um), daqueles comumente vistos em seriados policiais norte-americanos.

A ideia levantada na assembleia não caiu no gosto da plateia... Sejam sinceros, não ficou incrivelmente estranha esta frase?

E por que o "U" de Müller (que é um nome próprio) tem trema, e todos os outros "U's" não? Será que eles não ficaram magoados com tamanha falta de consideração?

Os redatores do acordo ortográfico ratificado por nosso país não passam de uns insensíveis... Esta sim é a mais pura verdade.

Nossos colonizadores de um passado não tão distante (Portugal, para quem faltou essa aula) não deram a mínima para o acordo. Não estão nem um pouco preocupados em mudar sua língua, ao contrário dos governantes brasileiros.

Claro que é interessante harmonizá-la, mas convenhamos que com a crescente incorporação de gírias em nosso vocabulário, tal preocupação me parece um tanto inútil.

Demorei um bom tempo para decorar as regras do português antigo, se é que podemos chamá-lo assim. Agora, porém, preciso estudar novamente e tentar aprender as regras novas. Se estivesse escrevendo no twitter, teria que dizer #quemerd@!

Confesso que pensei em organizar um levante armado contrário aos ideais apresentados pelos inimigos do "Império do novo acordo ortográfico". Só desisti da "ideia" porque nunca me dei ao trabalho de decorar a regra do maldito hífen. Do contrário, ninguém me segurava...

Como diria um professor da faculdade cujo nome não me lembro, inventaram outro artifício para vender mais livros.

Espero que tenham gostado do texto, porquanto foi a única "ideia" que tive nesta noite "tranquila".

 Não trema, minha cara trema. Com acento ou não, todos morrem algum dia!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vida pós-casamento

Foto do meu casamento!

Há cerca de dois anos, escrevi um texto cujo título era "Eu quero casar" (clique aqui para acessá-lo).

Percebi, logo que o publiquei, que as pessoas identificavam-se com seu conteúdo. Tanto é verdade, que em poucos dias pipocaram alguns comentários de gente que jamais havia visto na vida (como isso pode surpreender alguém que usa internet?).

Para minha surpresa, contudo, ele ainda continua sendo o texto mais acessado do blog. Mais acessado mesmo, representando cerca de 40% dos textos lidos.

Claro que eu sabia que existiam pessoas loucas para casar, mas confesso que fiquei curioso com tamanha procura. Uma repercussão muito interessante, à época.

O que essas pessoas estão buscando, afinal?

Acredito que nem todos possuem comprometimento necessário para dividir o armário do banheiro (metaforicamente falando, é claro).

Posso até ser um "pouco" ortodoxo quando o assunto é casamento, mas acho que devemos casar-nos para todo o sempre. Do contrário, não precisaríamos de tantos rituais e contratos sem prazo de resolução (leia-se casamento no civil).

Tenho a impressão que muitas dessas pessoas querem apenas realizar o sonho de entrar na Igreja, a fim de vivenciar aquele simbolismo que todos conhecemos. Culpa das novelas, por óbvio.

Pasmem, mas casamento é muito mais do que isso. É comprometimento, lealdade, comunhão de esforços, parceria, sem falar dos tão conhecidos sentimentos como amor, paixão, amizade, respeito, entre outros.

Quem é casado - de fato ou de direito - sabe sobre o quê estou falando. Se você não tiver certeza, não assuma um compromisso que você não pode cumprir. No mínimo, algum dos nubentes sairá decepcionado.

Considero-me um homem de sorte, pois consegui encontrar uma esposa perfeita. Uma esposa que eu amo. E, acreditem ou não, amar a esposa não é a regra em muitos casamentos que conheço.

Escolha bem antes de assumir um compromisso tão sério quanto o casamento. Um acerto na primeira escolha é garantia certa de felicidade eterna. Pode acreditar! 

sábado, 8 de janeiro de 2011

Produtos defeituosos em um país defeituoso

Faz tempo que venho reparando que os produtos fabricados atualmente, independentemente do setor, não passam de belas porcarias.

Parece-me que vivemos em uma China de proporções astronômicas, em que o controle de qualidade não passa de uma piada cuja graça recai no bolso do consumidor.

Recentemente, dois amigos compraram carros 0 KM, de montadoras diferentes.

Coincidência ou não, ambos os veículos apresentaram defeitos após alguns dias. Defeitos graves, cabe ressaltar.

Qual o problema desses produtos, afinal? Parece que foram feitos para quebrar após alguns meses ou dias, em alguns casos.

Alguém precisa tomar uma atitude, antes que viremos uma filial chinesa.

Se continuarmos nessa direção, vamos perder o rumo antes mesmo de encontrá-lo.

O Brasil vem crescendo em algumas áreas, mas em outras... A Dona Educação que o diga.

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Eu respeito o mar...

O mar é um verdadeiro paradoxo.

Olhando de fora, traz-nos paz, serenidade. Uma vontade sem fim de banhar-se em suas pacatas águas.

Dentro da água a coisa muda. Já na entrada, a rebentação parece nos alertar sobre seus perigos, tentando nos expulsar a todo custo.

Se o soberano (o mar) fosse alfabetizado, colocaria uma placa ainda nas primeiras ondas com os seguintes dizeres: Só entre se tiver juízo.

Em alto mar, então, a conversa é bem diferente. Lá, o mar mostra-se pesado, imponente. Denso o bastante para assustar até mesmo o mais experiente dos pescadores.

Não é raro ouvirmos dizer que fulano, um exímio nadador, sucumbiu à sua força brutal.

Sem falar dos seres que habitam suas águas mais profundas, como o grande tubarão branco.

Devemos sim, admirá-lo. Mas, sobretudo, respeitá-lo.

Quando menos esperamos, ele e seu peso imensurável aprontam as suas.

Eu respeito o mar, e você?

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mulheres no comando em 2011

Neste dia primeiro de janeiro de 2011, iniciou-se uma nova era na política brasileira.

Não podemos ignorar o fato que homens e mulheres são bastante diferentes.

Contudo, acredito que essa 'peculiaridade' talvez possa ser o diferencial que o Brasil necessita para alcançar o rumo certo.

Talvez, eu disse!

Nunca é demais lembrar que vivemos em um país com educação precária, sem falar dos outros tantos problemas que já conhecemos.

De qualquer forma, precisamos esperar para maiores conclusões.

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