"A garrafa de vinho vazia ao seu lado era deveras esclarecedora. O indicador maior da turbulência pela qual Renato estava passando. Por mais que tentasse, jamais conseguiria descrever o misto de sentimentos que o envolviam, e isso era só o começo.
Ainda atordoado pela grande quantidade de vinho ingerida na noite anterior, Renato levantou-se da cama em meio a lágrimas. Chorou com vontade, com toda a dor que lhe era permitida naquele momento. Sua vida já não fazia mais sentido, assim como tudo e todos que o cercavam.
Eram, aproximadamente, 9 horas da manhã de uma terça-feira. Renato, agora, estava em pé, em cima do parapeito da cobertura de seu prédio. A essa altura, ainda embriagado e atônito, já não se importava mais com sua vida social, seu trabalho e com as obrigações cotidianas inerentes a todo e qualquer homem, pensava apenas em se livrar da forte dor que habitava seu peito. A morte flertou com Renato, e ele sorriu".
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Um comentário:
Uau! Simplesmente, uau!
Me deixou morta de curiosidade! Para um primeiro capitulo de livro, já começou super bem!
=)
abraço!
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