Comecei a escrever este texto na antessala de um consultório médico de infectologia.
A primeira coisa que pensei quando entrei foi: não respire muito. Em hipótese alguma, respire muito.
Passou-me pela cabeça que numa clínica de infectologia deve haver muitos infectados. Como não quero ser infectado por coisa alguma, fiquei preocupado.
Olhei para os lados e vi semblantes com preocupações parecidas. Para eles, talvez era eu o infectado. O incubador.
Então, resolvi entrar na dança e fazer cara de doente. Foi muita crueldade da minha parte, admito. Mas não resisti. Tirar sarro é quase um hobby.
Fui ao consultório acompanhar minha esposa, a qual queria apenas curar um simples problema na unha.
Pensei que se eu estivesse infectado com algo grave, o tom seria outro. Menos graça, mais desgraça.
Só então percebi que os infectados somos nós e não os outros.
Infectados com o pior dos defeitos: o preconceito.
Será que tem cura?
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2 comentários:
Kelvin, o preconceito faz parte de nossas vidas, infelizmente. Achar que o problema é com os outros parece que faz das pessoas que pensam assim melhores, mas melhores em quê? Penso que o preconceito tem cura sim, mas para curá-lo, devemos parar de achar que somos os perfeitos e que o erro está nos outros. Pré conceito gera o mal.
Não acho que tenhamos de eliminar o preconceito, ele hage como o medo, nos defendendo. Em relação as férias, como passam rápido! Nas próximas férias quero ir para o Uruguai, mesmo que tenha de ir sozinho, kkkk. E quanto ao José lá no reino dos céus, muito bom, imagina se ele ouvisse então Restart, tinha ardido ali mesmo. Nossa, só não sei se vamos ter tanta sorte de encontrarmos um Deus assim tão esperto e principalmente tão terraqueo. Abraços mui estimado amigo, aproveita as férias e vem para cá, passar uns dias.
Abraços...
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