quarta-feira, 30 de março de 2011

Excesso de informações

Foto: imasters.com.br


Ando meio preocupado comigo. Com meu cérebro, para ser mais exato.

Acho que estou sofrendo uma síndrome chamada "excesso de informação".

Talvez seja apenas impressão, é verdade, mas sinto que meu cérebro já não possui a mesma capacidade para armazenar informações como outrora.

Esse massacre de mensagens carreadas pela mídia, então, chega a ser opressivo. Parece que uma hora ou outra meu cérebro entrará em colapso, assim como a energia brasileira terá um dia caso o crescimento da economia não desacelere.

Nomes, datas, conteúdo aprendido na faculdade, conhecimento profissional, senhas, códigos, rostos, memórias, regras de português, números de telefones, etc. Em suma, muita informação para um simples mortal como eu.

Será que nossos cérebros armazenarão ad eternum tais informações? Espero que sim, pois seria uma pena descartar memórias/conhecimentos importantes.

Hoje em dia, para que você seja considerado um bom profissional ou um cara inteligente, é preciso saber um pouco de tudo e muito de pouco. Ou seja, não mais podemos escolher uma das opções. Complicado...

Se continuarmos nessa ascendente, vai chegar um dia que precisaremos andar com um HD externo junto ao corpo. Nele, poderemos armazenar uma quantidade ilimitada de informações, algo complexo para o cérebro humano.

Se minha previsão se confirmar, espero que a conexão do HD ao corpo não seja feita via entrada USB... (piada de nerd).

Exageros à parte, tenho chegado em casa cada vez mais exausto por conta da quantidade absurda de conhecimento absorvido. Tenho a nítida impressão que colocar a cabeça para funcionar cansa muito mais do que exercício físico.

De qualquer forma, enquanto meu cérebro der conta do recado, vou escrevendo meus textos de forma despretensiosa...

Neste mundo de conhecimento acumulado, meus textos serão uma excelente forma de me lembrar do passado.

Não custa tentar... Certo?

3 comentários:

Fellipe Cândido disse...

Meu caro reflito aqui essa história de HD externo e porta USB. Seria realmente uma lastima. Seria necessária uma reprogramação drástica na CPU, uma vez que em vias normais de uso essa porta é utilizada exclusivamente para distribuição de dados sem a necessidade de dispositivos periféricos e não para aquisição dos mesmos. Além do mais na grande maioria das pessoas tal reprogramação seria reportada como sobrecarga e falência permanente do sistema. Sobraria a tela azul.
Ficamos então com nossa memória flash original, que embora limitada e por vezes lenta, não representa riscos a integridade de nosso sistema.

Forte abraço.

http://fellipe-candido.blogspot.com

Fellipe Cândido disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodolfo Pomini disse...

E pensar que nem usamos toda a capacidade que essa coisa toda "enrolada", dentro da nossa cabeça (cérebro), nos proporciona.

Será que seria possível flutuar, caso usassemos todo o potencial dele?

Fica ai uma coisa que eu desejaria muito poder fazer. rsrs