terça-feira, 28 de junho de 2011

Futuro incerto

Foto: blogdadieta.com.br

Estava refletindo outro dia sobre os jovens de hoje em dia.

Inevitavelmente, cheguei à conclusão que a grande maioria mostra-se bastante desinteressada quando o assunto é ter uma profissão.

Vejo vários deles reclamando que não há empregos bons o bastante e que nenhuma empresa é capaz de lhes oferecer a tão sonhada oportunidade de obter experiência profissional.

Em contrapartida, vejo também muitas vagas de empregos à espera de profissionais qualificados. À espera de profissionais capacitados a ocupar determinados postos de trabalho.

Logo, não entendo como algumas pessoas não enxergam o óbvio. 

Em que pese a mídia lembrar-nos disto a todo momento, muitos estudantes parecem esquecer que já foi o tempo em que fazer um curso de graduação era o suficiente para uma boa colocação no mercado de trabalho.

Mas se é tão óbvio assim, por que os jovens estudantes não procuram se qualificar a contento?

É chato passar trabalho? Claro que sim. No entanto, todos nós passamos trabalho em determinada época da vida.

Com toda a certeza do mundo, é melhor passar pelo perrengue agora e aproveitar mais tarde. Afinal, aquela velha máxima de que colhemos o que plantamos nunca sai de moda.

Tenho notado que muitos estudantes confundem o "aproveitar a vida" com a inércia, levando o curso de graduação no piloto automático.

Claro que é legal ficar navegando na internet, jogar futebol ou beber com os amigos, mas também é legal precaver-se para o futuro. Preocupar-se com o amanhã.

Meu conselho é o seguinte:

Faça planos. Trace metas. Dê passos premeditados

Enfim, mude seu modo de pensar, antes que você faça parte das estatísticas negativas da nossa sociedade.

E lembre-se: você sempre pode se doar mais... Sempre!

domingo, 26 de junho de 2011

Paixão

Foto: fabianaarissa.blogspot.com

Por que as pessoas se apaixonam, afinal?

Estava vendo um filme sobre o assunto e fiquei me perguntando a respeito...

Que sentimento é esse capaz de fazer nossas vidas virarem de cabeça para baixo?

Num dia está tudo bem. No outro, você está febril, acabado, em um estado análogo ao da depressão... 

Tudo isso, é claro, por não conseguir parar de pensar em outra pessoa.

Só quem já se apaixonou sabe o quão extenuante é esse sentimento. O quão ele é capaz de mexer com a sanidade de um indivíduo.

Seria muito clichê da minha parte dizer "que é fogo que arde sem se ver", mas o que seria da vida sem os clichês?

Acho natural que este seja um tema muito abordado em filmes, livros e outros, porquanto todos querem estar apaixonados.

O mais engraçado é que a sofreguidão inerente à paixão consegue ser ruim e boa ao mesmo tempo. É o que podemos chamar de o verdadeiro paradoxo.

Mas quem disse que conflitos dessa natureza são ruins?

Se você é algum tipo de alienígena e nunca se apaixonou antes, não perca tempo e corra atrás desse sentimento com a mesma intensidade que ele costuma desmontar as pessoas.

Tenho certeza que não se arrependerá do resultado...

sábado, 25 de junho de 2011

Conheça o Portal Rio do Rastro

Como já cansei de dizer aqui neste blog, moro na cidade de Lauro Muller (interior de Santa Catarina).

Cerca de 18km acima da minha cidade, está localizada a famosa Serra do Rio do Rastro. Com certeza, umas das serras mais lindas e altas deste país.

Então, nada mais justo que eu lhes apresentePortal Rio do Rastro.

O site, que é comandado pelo meu amigo Alyson Antunes, traz diversas informações sobre a serra e seu entorno, bem como dicas de gastronomia, hotelaria, entre outros.

Se você quer conhecer mais sobre um dos pontos turísticos mais charmosos do país, é só acessar o site www.portalriodorastro.com.br 

Cumpre ressaltar que não estou ganhando qualquer comissão pela propaganda. Digo tudo isso porque a paisagem é realmente linda. 

Se você não acredita, é só olhar as fotos...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Bob's também erram


Aviso: Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

Faz dois meses que eu e mais quatro amigos formamos uma banda. Tocamos uma vez por semana na casa de um deles.

Nossa banda conta basicamente com quatro membros comuns, com aptidões igualmente simplórias.

Eu, no violão. Marco, no baixo. Ângelo e Momo nos vocais. A propósito, ainda não temos baterista.

Apenas um membro que se diferencia dos demais. O apelido dele é Bob.

Bob é uma virtuose da guitarra. Nem mais, nem menos.

Simplesmente, ele executa qualquer música ou solo que lhe aprouver. Em outras palavras, o cara tem um talento enorme, naturalmente invejado por muitos.

Ocorre que, no último ensaio da banda, resolvemos comprar umas cervejas para dar uma animada.

Cerveja vai, cerveja vem, voltamos aos instrumentos para dar continuidade ao ensaio, e foi justamente neste momento que presenciei uma cena bastante curiosa.

Bastou que Bob começasse a executar o primeiro solo de uma das músicas do nosso repertório para que ele errasse. Não foi um super equívoco, mas ainda sim foi um erro.

Lembro de ter pensado: O Bob errou... Não acredito!

Para uma banda normal, com um guitarrista comum, talvez seja corriqueiro errar um solo ou outro nos ensaios, mas para uma banda que conta com Bob nas guitarras, o erro é uma coisa que praticamente não existe.

Como disse antes, o cara é um monstro.

Todos rimos do erro tolo de Bob. Afinal, não é todo dia (ou todo ensaio) que conseguimos presenciar uma cena tão estranha à nossa realidade.

No entanto, para minha surpresa, vi que ele errou o solo mais uma ou duas vezes.

Pode parecer estranho que eu esteja ressaltando os erros alheios, mas foi apenas nesse momento que me lembrei da condição de humano a que todos estamos submetidos.

Naquele momento em especial, Bob parecia um simples mortal.

Embora ele esteja bem longe de ser um guitarrista comum, era isso que ele parecia naquele princípio de noite de sábado.

Curiosamente, tal fato me animou. Lembrou-me que todos nós fomos iniciantes um dia, até mesmo Bob.

Já resolvi: quando eu crescer, quero ser um Bob. No mínimo, ter um talento quase sobre-humano.

Afinal, não é todo dia que vemos Bob's por aí... Não mesmo.

domingo, 19 de junho de 2011

Blogs literários

Desde que meu livro (Segunda Dose, da Editora Baraúna) foi lançado, optei por fazer algumas parcerias com alguns blogs/sites literários.

A parceria consiste, basicamente, em enviar um exemplar do livro para o blog. Este, em contrapartida, fará uma resenha e ajudará na divulgação do livro.

Por uma questão óbvia, optei por fazer parcerias com blogs maiores, a fim de obter uma divulgação mais ampla da obra.

Não vou citar nomes, até porque seria injusto da minha parte esquecer de algum blog parceiro. Mas gostaria de dizer que muitos desses blogs desempenharam seu papel de forma extraordinária, fazendo resenhas incríveis do livro.

Ocorre que nem todos os sites que solicitaram parceria cumpriram seu papel. 

Alguns foram super rápidos no quesito "solicitar um exemplar do livro", mas no quesito "fazer a resenha" não demonstraram tanta pressa assim.

Tudo bem que esses sites recebem uma quantidade grande de livros para resenhar e tal. No entanto, acho que deveriam dispensar mais atenção aos autores parceiros.

Avisar o escritor que a resenha demorará por esse ou aquele motivo não custa nada. Pelo contrário, só mostra o quanto as intenções do blog literário são sérias.

Não se trata de pressa, e sim de qualidade.

Afinal, a palavra parceria pressupõe muito mais do que um ato unilateral praticado pelo autor do livro.

Certo? 

Por fim, gostaria de ressaltar que minha crítica se dirige apenas àqueles blogs que, infelizmente, são exceção à regra. Até porque gestores desse tipo de blog costumam ser pessoas sérias e responsáveis.

Logo, meu respeito à maioria. À minoria, minhas críticas.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Olívia não gosta de fumantes



Foto: servidorpublico.net


Olívia chegou em casa angustiada.

Fazia algum tempo que vinha alimentando a fantasia de matar alguém. E, naquela sexta-feira à noite, em especial, sentiu seu desejo falar mais forte.

Sua fixação pelo homicídio havia começado há oito ou nove meses. 

Perfeccionista que era, já havia comprado todo o aparato necessário para praticá-lo, o que incluía um rifle com alcance de longa distância e um livro/manual de tiros.

Adquirira a arma no Paraguai logo no início de sua fixação. 

Nos finais de semana, a fim de pôr em prática os ensinamentos adquiridos junto ao manual, disparava uma quantidade absurda de tiros num terreno anexo à sua casa de campo.

Diante de sua agonia, não conseguiu dormir direito naquele início de fim de semana. Algo lhe dizia que iria pôr em prática seu plano maquiavélico já no sábado pela manhã.

No outro dia bem cedo, deixou sua vontade vencer seus medos. Havia, enfim, chegado a hora.

Seu plano consistia, basicamente, em matar uma pessoa qualquer sem ser pega.

Ficou na sacada de seu apartamento esperando pela vítima ideal, se é que pode existir uma. Após quase duas horas, avistou enfim a pessoa perfeita.

Era um jovem de, aproximadamente 22 anos que, todos os sábados, estacionava seu carro no posto em frente ao seu prédio e colocava algumas músicas horríveis no volume máximo.

Sabia que muitos dos seus vizinhos gostariam de vê-lo morto, o suficiente para que risse alto de seu pensamento.

Então, sem perder tempo, colocou o rifle sobre o tripé e mirou exatamente na cabeça do homem de gosto musical duvidoso, o qual segurava um cigarro em sua mão esquerda.

Após ficar alguns segundos deliciando-se com a ideia de matá-lo, enfim disparou.

O tiro, como era de se esperar, foi certeiro. Tão certeiro que atravessou o crânio do jovem e acertou a bomba de combustível que estava logo atrás, provocando uma explosão sem precedentes na história da pacata cidade.

Em alguns minutos, o posto que ficava em frente ao prédio estava rodeado de policiais, bombeiros, enfermeiros, cadáveres e curiosos.

Como a vítima fora imediatamente carbonizada, assim como outras doze ou treze pessoas que por ali estavam, a polícia nunca descobriu o tiro dado por Olívia

Injusta e ironicamente, o fumante levou a culpa pelo desastre.

Depois daquele dia, Olívia nunca mais conseguiu dormir direito novamente

Não porque sentia remorso, mas porque, toda vez que deitava na cama, sentia uma vontade tresloucada de planejar o assassinato de outras pessoas.

Sabia que, mais cedo ou mais tarde, ainda iria cometer outros assassinatos. Afinal, o fato de a polícia atribuir o crime àquele fumante acabou tirando toda a graça da história.

Até porque Olívia não gosta de fumantes. 

Não gosta nem um pouco...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Direitos autorais


Hoje, ao acessar minha conta bancária, vi que a editora depositou meus direitos autorais sobre as vendas dos meus livros.

Cara, foi uma sensação muito interessante. Peculiar seria mais apropriado.

Não se trata do dinheiro em si, mas do que ele representa. Até porque os escritores costumam ganhar uma porcentagem pequena sobre os lucros.

Ocorre que, somente agora - após receber uma retribuição pecuniária pelo árduo trabalho que é escrever um romance -, é que me senti como um escritor de verdade.

Parece que somente agora posso me considerar um escritor profissional...

Pode parecer bobagem, eu sei. Mas jamais havia ganho dinheiro para fazer algo que realmente gostasse.

Sempre escrevi por paixão ao ofício, de modo que é deveras gratificante ser remunerado para tanto.

Ao ver o valor correspondente aos direitos autorais depositados na minha conta, senti-me como um jogador de futebol que acabara de assinar seu primeiro contrato profissional. Guardadas as devidas repercussões financeiras, a sensação deve ser a quase a mesma.

Como eu gostaria de reproduzir em palavras o que estou sentindo... É uma pena que isso seja impossível.

Toda essa experiência só corrobora aquilo que sempre soube: escrever é muito bom.

Um dia ainda viverei única e exclusivamente desta arte.

Um abraço a todos os leitores do blog! 

sábado, 11 de junho de 2011

Minha eterna namorada



Tecnicamente, o dia dos namorados é amanhã. No entanto, sábado é muito mais apropriado para comemorar a referida data. 

Tenho certeza que eu e minha esposa não seremos os únicos.

Há quem estranhe o fato de um "casal casado" comemorar o dia dos namorados. 

Mas o que é o casamento senão um namoro vitalício?

Se você, pessoa casada, não vive como se namorando estivesse, pode ter certeza que seu casamento está mais próximo do fim do que imagina.

Estar casado é muito mais do que juntar as escovas de dentes ou os salários. É, na verdade, o auge daquilo que um dia nasceu de um namoro.

Logo, os "casais casados" deveriam comemorar esta data com muito mais afinco do que o restante. Trata-se de lógica pura.

Se me permitem, gostaria de aproveitar esta data tão romântica e expressar algumas palavras para minha amada esposa.

Quando comecei a namorá-la, há 12 anos e meio atrás (10 de namoro + 2,5 de casado), sabia que viveríamos algo expressivo. Algo fantástico. Contudo, era difícil imaginar que nos amaríamos tanto.

Digo isso porque a cada dia sinto meu amor por ela crescer de forma imensurável. Estou falando de muito amor mesmo, deixando de lado qualquer sentido figurado.

Sinto um amor transcendental pela minha garota, de modo que não me resta outra escolha senão passar o resto de meus dias ao seu lado.

Quero fazê-la o mais feliz possível, para que viva uma vida plena e repleta de lembranças especiais.

Ela foi minha namorada por incríveis 10 anos, mas espero que seja minha esposa por toda a eternidade.

Enfim, um beijo enorme para a pessoa que me completa. Para a pessoa que amo demais.

Minha eterna namorada...



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Fato inusitado


Foto: frasesdavida.wordpress.com

Dois ou três dias atrás, recebi um e-mail do blogger dizendo que haviam feito um comentário no texto "eu quero casar".

Achei normal, até porque é de longe o texto mais acessado do meu blog (clique aqui para lê-lo).

No entanto, para minha surpresa, vi que o comentário era, na verdade, um pedido. 

Para ser mais exato, quase uma súplica.

Resumindo a ópera, uma mulher perguntou se devia ou não continuar com o namorado.

Então, intrigado e compadecido com o seu desespero, resolvi responder à pergunta formulada.

A pessoa, que não se identificou, voltou ao blog no outro dia e agradeceu a resposta. Parece que o conselho foi bastante útil.

Depois desse episódio, refleti bastante sobre o assunto. 

Sempre soube que nossas opiniões particulares, quando expressadas, podem ou não influenciar outras pessoas. No entanto, cheguei à conclusão que esta é uma grande responsabilidade.

Por mais que sejamos bem intencionados, nem sempre estamos certos.

Será que dei o conselho apropriado? 

Será que não estou interferindo na vida de alguém de maneira errada?

Não sei... 

A despeito de tudo isso, achei legal alguém que sequer conheço pedir minha opinião. De forma um tanto misteriosa, esta pessoa se identificou com as coisas que escrevo.

Espero que eu tenha dado o conselho certo na hora certa... 

De qualquer forma, a sorte está lançada...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Seja você mesmo o diretor


Foto: esmolacultural.zip.net

Personalidade é algo realmente importante em uma pessoa.

Mas não uma personalidade apagada. Desnecessário dizer que pessoas sem sal são um saco.

Gosto de gente que sabe o que quer. Que não fica em cima do muro por pouco.

Às vezes, personalidade forte se confunde com convicção. Mas e daí? Desde quando é errado ter certeza daquilo que você quer?

Melhor ser um chato convicto do que um legal indeciso. Concordar só para agradar definitivamente não é algo que podemos chamar de bacana.

Não que eu não goste de pessoas assim, mas também não as admiro.

Tenho a impressão que algumas pessoas vivem à deriva, deixando a maré carregá-las para cá e para lá. Estão sempre vivendo no limite da passividade.

Além protagonizar nossa própria vida, devemos também dirigi-la como somente um diretor o faria. 

Afinal, tomar algumas decisões não faz mal a ninguém... 

Na dúvida, melhor você mesmo decidir isso desta vez. Que tal?

sábado, 4 de junho de 2011

Gostaria de sonhar...


Não sou do tipo que sonha durante a noite. 

Sou, ao contrário, aquele que dorme e pronto. No outro dia, acordo e não lembro de nada. Nada mesmo.

Confesso que tenho um pouco de inveja de pessoas que sonham. Afinal, no sonho as perspectivas são totalmente outras.

Deve ser legal fazer coisas comumente proibidas na vida real sem se preocupar (no outro dia) com eventuais retaliações. Talvez esta seja a maior graça do ato de sonhar.

Li outro dia que os sonhos funcionam como avisos. Em síntese, sonhamos com coisas que nos assustam.
Imagens confusas que, mesmo de forma estranha, tentam nos alertar sobre algo.

Claro que existem os pesadelos malévolos... Mas, diante dos benefícios proporcionados pelos sonhos, acho que vale a pena mesmo assim.

De qualquer forma, gostaria de sofrer desse mal.

No final das contas, sonhar é sempre bom. Ainda que seja acordado... 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Notícias sobre o Livro

Fazia algum tempo que não trazia notícias sobre o livro Segunda Dose.

Então, vamos lá!

Ana Carolina Nonato, dona do blog Seis Milênios, publicou uma resenha bem interessante do livro. Gostei muito da forma como ela analisa a obra.

A jeito como ela estrutura a resenha mostra que ela entende do ofício.

Segundo Ana Carolina, "os personagens, de um modo geral, são aprofundados ao longo do livro (como é o caso de Júlia, Dona Sandra, Henrique, Camila) à exceção do protagonista, a quem se conhece de forma mais profunda logo nos primeiros capítulos em uma análise comportamental. São complexos (como a maioria dos livros não apresenta) e têm funções decisivas em cada passagem de Renato, o aspecto central".

Clique aqui para conferir a resenha na íntegra. 

A outra resenha, que também gostei muito, foi elaborada pela simpática Andréia Nogueira, do blog Sentimento nos livros.

Andréia define o livro como "um romance pra lá de atual e complicado... E olha que não tem nada de sobrenatural, nada de "teen", eu diria um romance mais "centrado".

 Clique aqui para conferir a resenha na íntegra.

Por fim, o site Literatura de Cabeça, do escritor Danilo, também publicou uma resenha incrível sobre o livro. Só o título da resenha (Entre amores e destilados) já era suficiente.

Danilo, que também entende do mister, disse que "o autor criou uma galeria de personagens bem construídos e, de forma leve, mostra as desventuras dos relacionamentos modernos reais, quando a situação é de real contato humano".

Clique aqui para lê-la.

Outras notícias sobre o livro Segunda Dose no decorrer do mês.

Aquele abraço!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Desligue a televisão


Acho incrível como esses roteiristas de novelas pensam sempre de forma igual. Novela vai, novela vem, são sempre as mesmas histórias.

Por que será que todas elas precisam de um mocinho e de um vilão? 

Como se a vida real fosse assim...

Engraçado também são os casais formados pela dramaturgia. 

Sempre começa a novela com o casal perdidamente apaixonado, até que algo dá errado e eles ficam separados até o último capítulo, momento em que se casam e ficam felizes para sempre.

Outra coisa hilária são os personagens adotando a postura do "politicamente correto". Um sarro...

Sem falar de outras tantas cenas maçantes e exaustivamente repetidas.

O mais engraçado nessa história é que a culpa é do povão. Se as pessoas não quisessem assistir as mesmas tramas ano após ano, não teríamos que aguentar essa baboseira moderna chamada novela.

Penso que algumas novelas são tão esdrúxulas que chegam a ofender nossa capacidade intelectual.

Por óbvio, as emissoras nivelam o telespectador por baixo. Somos tratados como gado, sem qualquer distinção.

Do contrário, teríamos conteúdo de bom gosto com mais frequência. Convenhamos que isto é algo quase impossível na TV aberta.

Compreendo que algumas pessoas queiram apenas entretenimento barato. Só não entendo por que muitas delas se contentam com tão pouco.

Parece-me que falta a nós brasileiros mais senso crítico. 

Por que não fazer da televisão uma extensão da leitura? Algo útil para este nosso povo desinformado e despreocupado...

Talvez, até pelo avançado da hora, esteja dizendo bobagens. No entanto, acho que não custa tentarmos.

Vamos dar um basta às novelas e suas frivolidades! 

Quando estiver passando uma novela inútil, faça um favor a si mesmo e desligue a televisão.

Tenho certeza que você aprenderá mais com silêncio. Muito mais...