segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Noites iluminadas de dezembro

Foto: cm-sintra.pt


Parece brincadeira, mas dezembro chegou novamente. 

Agora, faltam apenas algumas poucas semanas paras as tão aguardadas festividades de fim de ano.

Particularmente, gosto muito de comemorar essas datas. Crenças à parte, acho interessante todo o ritual nelas envolvido.

Embora seja um pouco inocente da minha parte, gosto de ver as luzes de natal colorindo a cidade aos poucos. Provoca uma nostalgia agradável.

E à medida que dezembro vai passando, essa espécie de eletricidade gerada pelo natal parece crescer até ficar quase palpável, o que deixa tudo ainda mais interessante.

Até que, enfim, chega a tão aguardada véspera de natal. E com ela, o agradável ambiente familiar, o creme de milho, o estrogonofe de camarão, e outros tantos pratos especialmente preparados para o dia.

Tudo, é claro, com o objetivo maior de tornar o natal esta data tão charmosa.

Sei que, ao publicar este texto, correrei o sério risco de ser chamado de careta, vítima do capitalismo, inocente, entre outros adjetivos nem tão equivocados, mas a verdade é que sou bastante ortodoxo nesse campo.

Gosto muito do ano novo, também. O simbolismo a ele inerente parece-me ainda mais surreal. 

Essa coisa de, "agora é um ano, daqui a pouco é outro", sempre teve um efeito muito peculiar sobre a minha pessoa. Quem já passou um réveillon comigo sabe do que estou falando.

O mais incrível é que essa data funciona mais ou menos como uma espécie de pausa no tempo reservada especialmente para fazermos um balanço de nossas vidas e, logo em seguida, traçarmos metas e planos tão ambiciosos quanto os de um ano atrás.

Nesse momento em especial, não importa o quão seus sonhos e desejos são ambiciosos, porquanto tudo é possível enquanto não passa de um sonho.

Esta, aliás, é a exata sensação que a mudança de ano provoca sobre a minha pessoa. Mesmo não passando de uma simples troca de dia (e calendário), soa mais como uma troca de sonhos.

Ano novo, vida nova. Ambições novas. Projetos novos. Tudo novo de novo.

Enfim, não tenho dúvidas de que o último mês do ano, com todas suas peculiaridades, é meu mês favorito.

Que venha dezembro, então.

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