Faz algum tempo que comecei a escrever meu segundo romance. Escrevi, até o momento, cerca de cinquenta páginas.
Contudo, decidi deixá-lo de lado por enquanto. Algo me diz, e com muita convicção, que devo gastar toda minha energia no meu primeiro livro (Segunda Dose).
Afirmo isso porque acredito e muito no potencial da obra.
Ademais, recebi muitos e surpreendentes elogios (inclusive de pessoas que sequer conheço), o que me leva a crer que o livro ainda tem muita lenha para queimar.
Ocorre que fazer um livro acontecer de verdade não é uma tarefa simples. Pelo contrário, é algo que envolve muitos fatores.
No meu caso específico, falta o bom e velho patrocínio. Em suma, verba para fazer propaganda do livro em veículos de comunicação de massa.
A verdade é que o velho ditado "a propaganda é a alma do negócio" mostra-se cada vez mais atual.
Tanto é verdade que cansei de ler romances famosos sem nada de especial. E talvez os inocentes se perguntem: mas como eles chegaram lá, então? Dinheiro, claro.
Ano passado, na tentativa de divulgar meu romance, comprei alguns exemplares e distribuí para os chamados blogs literários, o que me rendeu um retorno bem interessante no quesito divulgação.
Porém, não posso ficar comprando meus livros para depois distribuí-los por aí. A não ser que eu fosse rico, o que não é o caso...
Vale lembrar que os problemas não se limitam ao dinheiro. Explico.
Em que pese minha editora ter profissionais responsáveis e, diga-se de passagem, muito atenciosos, ainda é pequena no cenários nacional. Logo, parece não possuir recursos para investir pesado em seus escritores de um modo geral.
Poderia tecer alguns outros comentários a respeito, mas não seria ético da minha parte.
Enfim, escrevi tudo isso para dizer que, em 2012, voltarei a investir com tudo no meu primeiro livro.
Poxa, eu tenho um livro publicado que está à venda nas maiores livrarias do país - dentre elas: Cultura, Martins Fontes, Saraiva e Folha Uol -, de modo que não posso desperdiçar a oportunidade de fazê-lo tornar-se um sucesso.
Mesmo sendo poucos os recursos, assim como as pessoas dispostas a ajudar na divulgação do romance, preciso seguir em frente e fazer acontecer, ainda que seja sozinho.
Até já tenho alguns planos secretos (risos) que estou colocando em prática, só me resta saber se darão certo.
Repito: acredito no potencial do livro.
Sempre em frente é o meu lema!
Mais notícias sobre o livro no decorrer do semestre.
Ps. Comentários de quem já leu o livro são sempre bem-vindos.
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