Foto: poetasindependentes.blogspot.com
Tenho apenas 29 anos, mas percebo em mim inegáveis sinais do avançar da idade.
Mesmo não sendo um cara sedentário, já que costumo praticar bastante atividade física, quase sempre volto do futebol "meio quebrado".
Na última quarta, por exemplo, cheguei em casa com o tornozelo bastante dolorido e fiquei uns dois dias sem conseguir encostar o pé no chão (até me lembrei daqueles cantores de axé insuportáveis que não param de gritar "tira o pé do chão").
O mais incrível é que uma hora dói o tornozelo, outra o joelho direito, depois o esquerdo, etc.
Sempre que acontece isso, lembro de quando era criança... Quando jogava horas e mais horas seguidas de futebol e as consequências limitavam-se ao cansaço.
Sei que ainda sou novo e que tenho muito mais energia do que gente com metade da minha idade, mas já não sou o mesmo de outrora.
Isso acontece comigo, com você, com todos.
Mesmo sendo algo relativamente ruim, é interessante testemunhar os efeitos do envelhecimento. Afinal, não são todas as pessoas que vivem tempo suficiente para tanto.
Querendo ou não, envelhecer é uma dádiva. Algo que só vai acontecer se tudo sair conforme o planejado, partindo do pressuposto que você pretenda viver bastante, é claro.
Prefiro, pois, curtir o envelhecimento a ficar reclamando das coisas ruins a ele inerentes. Extrair apenas as coisas boas, tal como a experiência.
Vivamos, amigos! A vida é mais curta do que parece.
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