Foto: keepgeek.wordpress.com
Não sei se foi o livro do Chico (Budapeste) ou o texto novo do Gessinger, mas me bateu uma vontade surreal de escrever mais um texto, algo que raramente faço duas vezes no mesmo dia.
Quando comecei a escrever neste blog com certa assiduidade, em janeiro do ano passado - após 3 anos de textos esporádicos e arrastados -, achei que estava no caminho certo.
E os números me indicavam isso. Até porque pude observar que quanto maior a quantidade de textos publicados, maior o número de acessos.
Ouvi de alguns amigos, contudo, que não deveria atualizar o blog com tamanha volúpia (leia-se frequência), haja vista que assim não conseguiriam acompanhar meus textos a contento.
À época, lembro de ter ficado intrigado. Mais do que isso, dividido.
Qual seria a medida correta, afinal?
Ao publicar textos diários, corre-se o sério risco de atrair a atenção de leitores ávidos, os quais são mais exigentes por natureza.
Leitores com essa característica, tal como vampiros sedentos, querem sugar suas ideias a todo e qualquer momento. Pouco ligam para sua vida social, se é que você tem uma.
Textos semanais, d'outro norte, embora "relativamente" detentores de maior qualidade, podem desestimular uma nova visita diante do grande lapso temporal transcorrido.
No afã de alcançar o tão buscado equilíbrio, optei pelo caminho do meio, embora não menos arriscado.
Procuro, pois, escrever dois ou três textos por semana. Algumas vezes, tarefa fácil. Outras, nem tanto.
Penso que o mais importante é não abrir mão da qualidade. Simples assim.
Afinal, leitores que se prezam conseguem conviver com textos esporádicos. Com textos ruins, jamais!
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