Presenciei um fato inusitado ontem à noite, desses que nos fazem perder algumas horas pensando sobre o assunto.
Vamos à história.
Ontem à noite, eu, minha esposa, minha cunhada e meu concunhado estávamos em uma choperia na Cidade de Urussanga - localizada no interior aqui de Santa Catarina.
Tudo transcorria bem. Ótimo papo, comida agradável ao paladar e, claro, alguns chopes extremamente gelados.
Até que, alguns chopes mais tarde, naturalmente, resolvi ir ao banheiro.
E enquanto lavava as mãos, fui atraído pela conversa nada convencional de dois caras que lá se encontravam.
Em resumo, um deles estava contrariado com o outro pelo fato de que já haviam gastado mais de R$ 50,00 (cinquenta reais) - acredito que com comida e bebida - com duas garotas que os esperavam no interior do bar.
Num primeiro momento, pensei que se tratava apenas de um cara pão duro. Algo natural para algumas pessoas.
Ocorre que o amigo contrariado, para minha surpresa, lembrou o outro que, com mais R$ 30,00 (trinta reais), poderiam ter saído diretamente com uma prostituta. E que, assim, não precisariam ficar gastando tanto dinheiro e conversa na tentativa de tentar conquistar aquelas moças que os esperavam.
Vale mais a pena, insistia o amigo contrariado.
Não me contive e dei uma senhora gargalhada, entregando que estava escutando a conversa de ambos sem qualquer pudor.
O amigo contrariado, então, disse ao outro:
- Viu, até esse cara aqui concorda comigo! Não é verdade? - perguntou-me.
Eu, obviamente, limitei-me a abrir um sorriso e retornar ao bar.
Assim que cheguei à mesa, comentei o ocorrido com o pessoal e acabamos conversando um pouco sobre o assunto, o qual ainda não me saiu da cabeça.
Ora, a mulher que esperava o "cara contrariado" talvez estivesse pensando que ele poderia ser o homem da sua vida enquanto este, concomitantemente, reclamava ao amigo que a relação custo benefício de uma prostituta era mais vantajosa.
Que falta de ética, não?
A verdade é que o ser humano, em especial o homem, sabe ser repugnante quando quer.
Simples assim.
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