São apenas 31 verões, 31 campeonatos brasileiros, 31 bolos de aniversário, etc.
Pouco, certo?
Talvez eu seja novo, talvez velho. No fim das contas, tudo não passa de uma questão de ponto de vista.
Particularmente, mesmo tendo 31 anos há apenas 31 dias, sinto-me muito bem com o avançar de mais um ano.
Definitivamente, melhor do que quando fiz 30. E antes que alguém me questione a respeito, a crise dos 30 existe sim.
Mas voltando aos 31, ao menos por ora, não tenho do que me queixar.
Isso porque, nesta fase da vida, as coisas não costumam ser tão conturbadas quanto nos vinte e poucos anos.
Aos 31, naturalmente, já deixamos para trás aquela pressa inerente à juventude. Aquela fase nem tão saudável assim em que buscamos nossa independência financeira.
31 anos, no mínimo, é uma idade mais tranquila.
Mas não deixa de ser, também, uma idade estranha. Uma espécie de limbo que separa a juventude dos 20 e a famosa maturidade dos 40.
Se eu gosto dos 31?
Claro que sim. Contudo, sou um tanto suspeito para falar disso. Afinal, estou gostando da vida cada vez mais à medida que o tempo vai passando.
Espero, pois, que as coisas continuem assim.
E que venham mais bolos, mais campeonatos brasileiros, mais primaveras...
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