Dia desses, estava lendo um texto sobre a mudança de prioridades entre a nossa geração e a de nossos pais.
O texto mencionava, dentre outras coisas, que a necessidade de acumular bens materiais é coisa do passado. Agora, o objetivo é viver uma vida plena/intensa enquanto se é jovem, com o que tive que concordar.
Acredito que esse negócio de juntar dinheiro em cima de dinheiro para quem sabe num futuro nem tão próximo assim desfrutar da vida, de fato, é uma máxima que se encontra ultrapassada.
Por que fazer aquilo que gostamos quando estivermos aposentados (e sem energia) se podemos fazer agora?
Faz sentido, não?
Tenho certeza de que a vontade do meu pai, quando tinha a minha idade, não era enfiar a cara nos livros por anos a fio para passar em um concurso público, tal como ele fez.
Fez isso por necessidade, por vontade de dar um futuro melhor aos filhos, o que, é importante mencionar, conseguiu por méritos próprios.
Definitivamente, sou grato por isso. Afinal, não passamos 1/30 do trabalho que ele passou na vida.
Mas a pergunta é: qual seria a melhor forma de agradecê-lo por isso?
Repetir o padrão (leia-se: ficar estudando por anos a fio em busca de um emprego melhor) ou aproveitar que a questão financeira não é um problema como era na época dele e desfrutar da vida desde já?
Em resumo, penso que deixar para fazer aquilo que nos interessa no futuro nunca será uma boa ideia. Mesmo porque, a incerteza a ele inerente pode fazer com que nossos planos limitem-se ao papel, que, como sabemos, tudo aceita.
Não vou bancar o descolado aqui e dizer que também não me importo com um futuro financeiramente seguro e coisas do tipo. Porém, estou tentando, na medida do possível, aproximar-me mais dos ideais desta nova geração.
Viver o aqui e o agora enquanto estou aqui e agora.
De qualquer forma, no fim das contas, talvez o ideal mesmo seja o bom e velho equilíbrio.
Mas quem disse que é fácil equilibrar-se? (pergunte a um equilibrista para ver só).
Mas quem disse que é fácil equilibrar-se? (pergunte a um equilibrista para ver só).
O problema é que a balança sempre acaba pendendo para um lado.
Que penda, então, para o melhor lado: para o lado que sabe desfrutar da vida.
Oremos.
Oremos.
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