Já me disseram que exprimo bem meus sentimentos quando escrevo.
Não sei dizer ao certo se é mesmo verdade. De qualquer forma, confesso que gostei de ouvir isso. Bastante, eu diria.
É que nem sempre é fácil externalizar o que se sente, sobretudo sem expor pessoas ou situações; pelo contrário.
Imagino que o fato de imprimir sinceridade no ato de escrever, para o bem ou para o mal, faça toda a diferença.
Diferentemente de quem o faz movido por algum tipo de interesse oculto (como agradar uma garota, por exemplo).
Não que isso seja errado. Não mesmo. Mas é como se o fato de premeditar o resultado e a verdade andassem em direções opostas, se é que isso faz algum sentido.
Querendo ou não, o interlocutor consegue identificar quando se está sendo realmente verdadeiro (será mesmo?)
Pelo menos é o que eu acho, o que me parece.
Talvez por isso meus textos favoritos são sempre aqueles com uma carga mais visceral, mais real.
Aqueles que vêm lá do âmago.
Visivelmente, são os que mais fazem sucesso entre os leitores, seja por empatia, seja por mera curiosidade mesmo.
Na dúvida, então, continuarei nessa pegada. Até porque, antes de agradar os outros, tenho que agradar a mim mesmo.
O resto é consequência.
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