Não é nada de tão extraordinário assim, eu sei.
Até porque, como diz um amigo, não somos feitos de açúcar.
Até porque, como diz um amigo, não somos feitos de açúcar.
De todo modo, é algo que nunca faço de forma deliberada.
Se já o fiz, foi por pura falta de opção.
Se já o fiz, foi por pura falta de opção.
Desta vez, no entanto, pensei: Foooooda-se! Vou correr na chuva!
Então, sem pensar muito - o que, geralmente, nos faz desistir -, calcei os tênis recém lavados e, tal qual um Forrest Gump, saí correndo.
Nem mesmo as poças mais traiçoeiras foram evitadas.
Corri com uma puta vontade.
Não sei se foi a água, o vento, a terra ou fogo (interno, no caso), ou mesmo a conjugação desses quatro elementos, mas o fato é que gostei demais da sensação de correr na chuva.
A questão sensorial, sem dúvida, fez toda a diferença. Definitivamente, foi a corrida mais interessante que dei nos últimos anos.
Guardadas as devidas proporções (tenho que parar de falar isso), estava me sentindo um Ayrton Senna.
Como se a chuva fosse uma espécie de elemento mágico.
Um diferencial.
Como se a chuva fosse uma espécie de elemento mágico.
Um diferencial.
Neste último domingo, enquanto me vestia para correr, me surpreendi com meus próprios pensamentos.
É que, quando me dei conta, estava ali, na sacada, olhando para o céu e torcendo por uma chuva torrencial.
Tão logo percebi a incongruência deles, meus pensamentos, sorri.
E pus-me a pensar sobre o quão é bom se transformar.
Eu diria: salutar.
Imagem: http://www.dicasdecorrida.com.br
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