A química que sequer desconfiavam ter praticamente impunha uma continuidade.
Não se tratava mais de uma questão de escolha.
Não se tratava mais de uma questão de escolha.
Então, aos poucos, passaram a se ver com mais frequência.
Uma, duas, três vezes na semana, tudo para o deleite de Marcelo, que ainda continuava incrédulo com o fato de estar se relacionando com uma mulher que julgava inalcançável.
Com o passar dos dias, aquela paixonite primaveril e adolescente que nutria por sua vizinha, como não poderia ser diferente, passou a ganhar corpo.
E, quando menos se deu por conta, estava completamente apaixonado por Márcia. COMPLETAMENTE.
Marcelo encontrava-se demsasiadamente sôfrego. Sem dúvida, o dicionário não possuía uma palavra mais adequada para descrevê-lo.
Só havia um único problema (sempre há um problema).
Não aguentava mais carregar o fardo de não poder contar aos outros o motivo de tanta felicidade.
Queria compartilhar com o mundo, a qualquer custo, o porquê desse sorriso que carregava estampado no rosto dia após dia.
Mesmo porque, que graça teria envolver-se com a mais incrível das mulheres se ninguém pudesse saber disso?
Resolveu por bem, então, marcar um chope com dois de seus melhores confidentes e, enfim, contar tudo o que vinha lhe acontecendo nos últimos quatro meses.
Estava decidido, iria descumprir, deliberadamente, a única condição imposta por Márcia.
Marcelo não TINHA que contar alguém, ele PRECISAVA contar a alguém.
CONTINUA...
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